Perdão Natalino

Para quem não assistiu, fica as dicas do programa Vida e Saúde especial de Natal. http://globotv.globo.com/rbs-sc/vida-e-saude-sc/v/perdao-natalino-liberta-e-traz-cura-para-males-de-saude-causados-pela-magoa/3033569/ Perdão natalino liberta e traz cura para males de saúde causados pela mágoa globotv.globo.com

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Depressão: um problema em ascenção mundial

A depressão é hoje a quarta causa principal de incapacitação e há previsões para que ocupe a segunda daqui a uma década, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Uma publicação no periódico BMSMedicine mostra que o Brasil lidera o índice dos transtornos entre as nações em desenvolvimento. Dados para reflexão e não para alarme. Apenas precisamos nos conscientizar que é uma realidade bem próxima de nós e precisamos nos prevenir. Não dá para continuar esperando fórmulas mágicas e pílulas da felicidade. Precisamos de ações concretas. Primeiro passo: rever crenças a respeito do tema. Minha primeira crença deve ser: mesmo que seja uma "epidemia", uma tendência, eu não preciso deixar que me atinja. Mas para isso necessito ATITUDE. Precisamos nos atualizar e rever hábitos alimentares, de sono, de enfrentamento de vida... Hoje temos acesso a leitura especializada, em qualquer vertente,gratuita e facilmente. Existem dietas da felicidade a base de triptofano, a dieta do mediterrâneo... Diferentes dicas de relaxamento e prevenção de sono podem ser acessadas, mas nós temos que colocar em prática. Sabemos que as emoções são fundamentais em tal processo, por isso rever sentimentos como rancor, mágoa, raiva... no cotidiano é fundamental. Manter o equilíbrio razão-emoção, incentivar a Inteligência Emocional, ver a vida mais colorida, rir muito, ter projetos que nos motivem na vida... Levantar pela manhã e sentir a vida, escutar os diversos sons, sentir os diversos odores, cantar, dançar, respirar... Abrir os olhos sabendo que há força suficiente dentro de mim para enfrentar tudo o que vier no dia, de bom e de ruim. Se não dá para ir a academia, não precisamos dar desculpas, podemos fazer alongamentos, caminhar, correr dentro de casa... Quando a gente quer a gente faz e não arranja desculpas. Se não pode ser o ideal, deve ser o que é possível, mas nunca deixar para depois. A procrastinação leva a depressão e é uma parte dela... A prevenção é o melhor remédio, pois quando ela se instala, normalmente dependemos de outras pessoas para nos ajudar a enxergar o problema. Mas para tudo existe solução, desde que uma de nossas crenças seja que precisamos fazer esforços para mudar, para querer...

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É possível perder peso dormindo?

Uma boa noite de sono deixa o metabolismo pronto para eliminar gordura Escrito por: Cátia Medeiros Especialista Minha Vida Quando falamos em dificuldade para diminuir o peso, o sono é um fator que deve ser analisado com atenção. Uma noite bem dormida e sadia favorece a normalização de níveis hormonais ligados à sensação de saciedade. Além disso, contribui para a liberação do hormônio GH, que só é ativado quando atingimos um nível de sono profundo. Em crianças, este hormônio está ligado ao crescimento em estatura e, para os adultos, é um excelente poupador de músculo e estimulante da utilização da gordura como fonte de energia. Para a manutenção do peso ou emagrecimento, o ideal é dormir pelo menos seis horas por noite, mas isso pode variar, já que algumas pessoas necessitam das oito horas. Vale ressaltar que devemos ter um sono de qualidade e não um sono em que acordamos frequentemente e interrompemos o descanso. O débito de sono diminui a formação de melatonina, provocando baixos níveis de leptina, hormônio responsável pela saciedade, e altos níveis de grelina, hormônio responsável pela fome. A pessoa que dorme mal, portanto, tem alteração de seus níveis hormonais, aumentando a fome e diminuindo a procura por alimentos saudáveis e pouco calóricos. A pessoa passa a ter mais dificuldade de sentir-se saciada, gerando um ciclo vicioso que pode desencadear a famosa e preocupante compulsão alimentar. Dicas de alimentos aliados da boa noite de sono: "A pessoa que dorme mal tem alteração de seus níveis hormonais, aumentando a fome e diminuindo a procura por alimentos saudáveis e pouco calóricos." Os alimentos que induzem o sono são os que levam ao aumento da serotonina e da dopamina, que são hormônios que produzem a sensação de relaxamento, que por sua vez auxilia a formação de melatonina. Sugestões: - Fontes de triptofano: ovo, grão de bico, banana, semente de gergelim, semente de girassol, quinua, amaranto, cacau, leite; - Alimentos ricos em melatonina (fito melatonina): cereja, aveia, arroz integral. Além desses, ainda contamos com alguns princípios presentes em certos alimentos como: L-theanine: aminoácido presente no chá verde e preto. Ele contém propriedades que reduzem o estresse físico e mental por induzir a atividade das ondas alfa no cérebro. Além disso, aumenta a síntese de dopamina e serotonina. Basta uma xícara de chá, mas tenha cuidado com o horário de ingestão - ele contém cafeína, que faz o efeito contrário por ser estimulante, e deve ser tomado até às 15 horas. Passiflora incarnata: folhas do maracujá. Elas ajudam a ativar os receptores de gaba, que é um neurotransmissor da serotonina. Esse mesmo mecanismo parece ocorrer com a valeriana e o mulungu - ervam usadas como indutores do sono. É importante lembrar também dos alimentos que atrapalham o sono: alimentos ricos em cafeína (como café e refrigerantes do tipo cola), bebidas alcoólicas e alimentos ricos em gordura. Seguindo estas regras, a noite de sono será muito mais relaxante e a perda de peso será beneficiada de olhos fechados, literalmente!

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CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES DE SUCESSO

Existem características comuns aos empreendedores de sucesso? Quais são elas? Acredito que todo empreendedor de sucesso possui algumas características em comum, como as que seguem abaixo: a) Liderança – é uma das principais características encontradas em um empreendedor de sucesso, pois para empreender é preciso vender sua visão e, principalmente, montar uma equipe engajada, comprometida, capaz de ajudá-lo na execução do seu plano para construir o sonho. b) Planejamento – é vital que um empreendedor seja um bom planejador para otimizar a produtividade de sua equipe e evitar frustrações. Com a falta de um bom planejamento estratégico, exequível, a equipe fica perdida e pode se frustrar por não atingir os resultados esperados. c) Resiliência – vencer os inúmeros desafios do cotidiano, sob pressão, não é para qualquer um, principalmente quando é necessário tomar uma decisão importante que pode levar ao fracasso. Muita gente tem medo de arriscar e encarar os desafios, ou simplesmente não conseguem encará-los sozinho. O empreendedor de sucesso não tem medo de errar e não se abala pelo insucesso. Ele sempre tenta extrair o lado positivo dos erros para amadurecer e sair mais forte “do outro lado da porta”, demonstrando verdadeira resiliência. d)Persistência – O empreendedor muitas vezes tem uma ideia, objetivos bem planejados e a paixão para transformar sua visão em realidade. Porém, ele não tem controle sobre os desafios e obstáculos que surgem pelo caminho. Dessa forma, o empreendedor de sucesso precisa ser muito persistente para superar os desafios que encontra durante sua jornada sem desistir de realizar o seu sonho. e) Criatividade – Um dos grandes desafios de um empreendedor é fazer mais com menos. Buscar soluções para superar os desafios do cotidiano, otimizando os recursos da empresa. Porém, muitas vezes a solução não é tão óbvia assim, principalmente no início do negócio em que os recursos são limitados, exigindo que o empreendedor “pense fora da caixa” para encontrar uma solução que resolva o problema sem comprometer o seu planejamento. f) Networking – Como diz o velho ditado “tudo depende do QI (quem indica)”. O networking é fundamental na construção de qualquer negócio de sucesso, pois através de boas referências você consegue alavancar muitos negócios. Muitas vezes o primeiro cliente ou o cliente “âncora” de uma nova empresa, vem de um contato ou velho conhecido. Através desse cliente âncora, cria-se um caso de sucesso, capaz de lhe dar credibilidade para prospectar novos clientes, multiplicando sua carteira. Ou seja, o networking é crucial para desenvolver sua carteira de clientes e reputação no mercado. O empreendedor de sucesso por tanto, normalmente possui um bom networking e, principalmente, sabe explorá-lo. Em sua opinião, quais são os erros mais comuns cometidos por empreendedores de primeira viagem ao estimular as pessoas? O que fazer para evitá-los? Um dos principais erros cometidos por empreendedores é que muitos focam as energias no plano, produto/serviço e conceito, mas esquecem de pensar no resultado. Muitos empreendedores quando tem uma boa ideia começam a fazer um plano de negócio, depois formam uma equipe, captam recursos de investidores, mas se esquecem de um princípio básico, que acaba levando a maioria das empresas abertas à falência. Esse princípio básico pode ser esclarecido através da pergunta: como uma empresa faz para sobreviver? A resposta parece óbvia, mas muitas pessoas esquecem ou simplesmente ignoram o fato de que uma empresa precisa faturar, gerar caixa, para viabilizar sua existência. Ou seja, praquê fazer um businessplan, montar equipe, captar recursos de investidores se o seu produto/serviço não vende? Para evitar esse tipo de erro, que é muito comum entre os empreendedores, precisamos inverter a ordem dos processos como se fosse uma engenharia reversa. Ao invés de fazer um plano de negócios, montar equipe, captar recursos para depois vender, tente vender/validar o seu conceito antes de tudo. Muitas pessoas não conseguem entender muito bem esse conceito, mas é possível validá-lo antes de ter todo esse trabalho, economizando seu tempo, dinheiro e energia. Dependendo do produto/serviço oferecido, basta vender a ideia ou criar um protótipo mínimo viável do seu produto (MVP) para testá-lo. Esse conceito já é bem difundido nos EUA, onde as empresas startups de tecnologia chamam de “lean startup” ou startup enxuta. Se pararmos para analisar, grandes empreendedores utilizaram esse conceito de validar/vender o seu conceito antes mesmo de começar a operar. Veja o caso do Mark Zuckerberg do Facebook, por exemplo. Ele hackeou o diretório de Harvard, para criar um site contendo fotos de todos os alunos em que você podia eleger os mais bonitos através de uma espécie de ranking. Nessa versão do site ele não tinha algumas das funcionalidades mais atuais, responsáveis pelo grande sucesso do Facebook, como a capacidade de encontrar pessoas que você possa conhecer, através da sua rede de amizades, compartilhar fotos, "taguear" nome das pessoas nas fotos etc. Ou seja, através dessa versão mais simples, o seu MVP, ele conseguiu o feito de atingir mais de 22 mil hits em apenas duas horas! Com essa experiência, Zuckerberg validou seu conceito, saiu de Harvard para transformar o Facebook na maior rede social do mundo. Outro caso muito interessante de vender o invisível com objetivo de validar o seu conceito foi o de Bill Gates, fundador da Microsoft. Sendo que nesse caso ele conseguiu vender o invisível antes mesmo de ter o seu protótipo, tornando o caso ainda mais impressionante. Ele teve a brilhante ideia de copiar o sistema operacional da Apple, que até então rodava apenas em Macintosh, para distribuí-lo em larga escala através dos PC's. Como ele já conhecia o sistema operacional da Apple por ser “parceiro” do Steve Jobs, ele vendeu o conceito do sistema com uma simples apresentação para a IBM, que naquela época, já era um dos principais fabricantes de chips de computadores nos EUA. A IBM fechou um contrato com o Bill Gates com prazo de entrega, mesmo sem ele ter o produto concluído. Bill Gates teve a ousadia de vender o conceito do software da Apple, denominando ele de Windows para todos os PC's fabricados pela IBM sem ao menos ter o software concluído. Ou seja, somente após a venda para a IBM Gates desenvolveu o Windows dentro do prazo acordado, copiando o código fonte do sistema operacional da Apple e adaptando para os PC's da IBM. Com o sucesso da parceria com a IBM, validando o conceito de Gates, o Windows passou a ser vendido já instalado por todas as grandes fabricantes de computadores, como: Toshiba, Dell, Sony, HP etc, tornando o Windows o sistema operacional mais popular da história e Bill Gates um dos homens mais ricos do planeta. Reinaldo Passadori em entrevista para a revista Liderança de setembro

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Alimentos amigos da concentração e da memória

Alguns nutrientes protegem o cérebro e ajudam os neurônios trabalharem melhor Por Carolina Serpejante - publicado em 05/05/2011 Algumas mudanças em nosso cardápio podem ajudar nosso cérebro a se manter mais concentrado e até diminuir o envelhecimento cerebral, melhorando a nossa memória. Uma alimentação adequada, rica em antioxidantes também faz parte das ações para prevenir as chamadas doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, fatalmente relacionadas à produção de radicais livres pelo nosso organismo. Outro ponto muito importante é não pular refeições, principalmente o café da manhã. Isso pode comprometer o desempenho cerebral por falta de glicose e levar à fadiga mental. "O ideal é fazermos cinco refeições por dia, com um intervalo de três horas para cada uma, sem pular nenhuma refeição", explica o nutrólogo Roberto Navarro. Confira a seguir quais são os alimentos que protegem o seu cérebro. Glicose "A glicose é o principal combustível para o funcionamento dos neurônios cerebrais", diz o nutrólogo Roberto Navarro. A hipoglicemia, que é a falta de glicose em nosso organismo, pode comprometer nosso raciocínio, atenção e concentração. Em casos extremos pode até levar ao coma. Ao escolher as melhores fontes de glicose fique com os cereais integrais, legumes e frutas. Zinco O zinco desempenha função regulatória no organismo. De acordo com a nutricionista do Hospital Sírio Libanês, Érika Suiter, ele atua na atividade neuronal, na memória e na concentração, além de possuir ação anti-inflamatória. "O zinco protege os neurônios contra os radicais livres e preserva as membranas dos neurônios, colaborando para a troca de informações entre eles", diz. Você pode encontrar zinco em carnes vermelhas, ovos, ostras, caranguejo, laticínios e fígado. Selênio Estudos mostram que este mineral tem um forte impacto sobre o cérebro. Pessoas com baixos níveis de selênio podem sofrer distúrbios na atividade dos neurotransmissores - substâncias produzidas pelo neurônio que tem como função levar informações de uma célula a outra -, podendo até sofrer alterações de humor. "O selênio ajuda substâncias como a serotonina, a dopamina e a acetilcolina, que são fundamentais para a transmissão de mensagens entre os neurônios e o bom funcionamento cerebral", diz Érika. Boas fontes de selênios são grãos, alho, carne, frutos do mar, castanha-do-pará, nozes, avelãs e abacate. Ferro A principal função do ferro no nosso organismo é ajudar a carregar o oxigênio para os tecidos, inclusive para o cérebro. Érika conta que quando os níveis de ferro diminuem, o organismo fica com pouco oxigênio disponível, resultando em fadiga, perda de memória, concentração reduzida, apatia, perda de atenção e atenção reduzida no trabalho. As fontes de ferro podem ser separadas em animais e vegetais, sendo que as primeiras são melhores absorvidas pelo organismo. Dentre as fontes animais estão as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras, como rim e coração, carnes de aves, de peixes e mariscos crus. Entre os alimentos de origem vegetal, destacam-se as folhas na cor verde-escura, como o agrião, couve e cheiro-verde; as leguminosas, como feijões, fava, grão-de-bico, ervilha e lentilha; e grãos integrais ou enriquecidos. Fósforo O mineral tem um papel fundamental no funcionamento do cérebro, uma vez que atua na constituição da membrana celular. Érika afirma que o fósforo deve estar presente principalmente na alimentação dos estudantes, já que o nutriente ajuda a evitar a sobrecarga que o corpo pode sofrer devido ao excesso de atividades mentais. São boas fontes de fósforo leite, carne bovina, aves, peixes e ovos, cereais, leguminosas, frutas, chás e café. Vitamina E O nutriente é um antioxidante e sua deficiência pode provocar danos nas fibras nervosas. A falta de vitamina E pode provocar alterações neurológicas como diminuição dos reflexos e diminuição da sensibilidade vibratória, podendo ocasionar a falta de concentração para exercer as atividades. São fontes de Vitamina E os azeites vegetais, cereais e verduras frescas. Vitamina C Ela também é um antioxidante e participa da atividade química dos neurônios, sendo importante para a memória e para a concentração. Boas fontes de vitamina C são as frutas cítricas, a acerola e o Kiwi. Vitamina B1 (tiamina) A vitamina B1 desempenha um papel essencial no metabolismo dos carboidratos, que são a maior fonte de energia para as células. Pessoas com falhas no metabolismo cerebral, como desnutridos e alcoólatras, apresentam deficiência desse nutriente. As principais fontes: carnes, cereais, nozes, verduras e cerveja. Nota: alguns peixes, crustáceos e chás pretos podem conter fatores anti-tiamina. Vitamina B3 (Niacina) "Ela ajuda a desenvolver a memória e a concentração, além de combater o stress", diz Érika. Você pode encontrar a niacina em carnes e miúdos, produtos de trigo integral, produtos de farinha branca enriquecida, legumes e levedura fermentada. Vitamina B6 (Piridoxina) Uma das vitaminas mais importantes para o sistema nervoso central, pois ajuda o cérebro a produzir os neurotransmissores, vitais ao seu funcionamento. Fontes: fígado e carne vermelha, grãos integrais, batatas, vegetais verdes e milho. Vitamina B12 (Cianocobalamina) De acordo com a nutricionista Érika Suiter, essa vitamina está relacionada ao tratamento de deficiências cerebrais e processos degenerativos, principalmente doenças que comprometem funções cognitivas do sistema nervoso periférico, como o movimento. Fontes: alimentos de origem animal, carnes, miúdos, leite em pó e produtos lácteos e ovo (inteiro ou a gema) Fisetina Essa substância é capaz de desencadear um processo chamado de "potencialização de longo prazo", que permite que as memórias sejam armazenadas no cérebro com mais facilidade e que o cérebro estabeleça conexões mais fortes entre os neurônios. Suas fontes: frutas vermelhas (principalmente o morango), tomates, cebolas, maçãs, pêssegos, uvas e kiwi. Ômega3 É um ácido graxo que faz parte da estrutura da matéria cinzenta do cérebro. E promove a comunicação entre as células nervosas, mantendo-as leves e funcionais. "Ele ajuda o cérebro a monitorar o humor bem como a memória e a concentração" explica a nutricionista. Alimentos fonte de ômega3 são peixes como atum, salmão, cavala e arenque. Carboidratos complexos Por sua digestão ser lenta, os carboidratos complexos fornecem energia ao cérebro constantemente, auxiliando assim na concentração. Erika recomenda que o consumo desse nutriente se dê em todas as refeições, mas em quantidades moderadas. Você pode encontrar carboidratos complexos em pães, de preferência integral, arroz integral, barra de cereal e frutas. Cafeína Uma pesquisa realizada na London School of Hygiene and Tropical Medicine descobriu que a cafeína ajuda a melhorar a memória e a concentração dos funcionários, bem como a reduzir o número de erros cometidos durante o trabalho. A nutri Érika Suiter afirma que o consumir regularmente até quatro xícaras de 200ml de café por dia pode aumentar a capacidade de atenção, concentração e formação da memória, tanto em adultos como em crianças. "Uma dose isolada de café causa um aumento apenas da atenção, mas o consumo regular parece criar condições mais propícias para a consolidação da memória", diz. Roberto Navarro alerta para os efeitos da cafeína se consumida em doses maiores que a recomendação de quatro xícaras: "quando ingerida em excesso, a cafeína pode causar o efeito contrário". Boas fontes de cafeína são o café, chá preto e o chocolate amargo.

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SETEMBRO: MÊS MUNDIAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Setembro é o Mês Mundial da Doença de Alzheimer, uma campanha internacional para promover a sensibilização da população e desafiar os estigmas que cercam a doença. O tema para a campanha deste ano é Demência: uma jornada de cuidado. Como parte dessa campanha, o dia 21 de setembro marca o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer, quando várias atividades são realizadas ao redor do mundo para informar a população sobre a doença. A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que acomete mais de 35 milhões pessoas em todo o mundo e vem crescendo na mesma medida em que aumenta a população acima dos 65 anos. Estima-se que, até 2050, a doença atingirá mais de 115 milhões de pessoas e, devido a esses números alarmantes, a OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu-a entre os maiores problemas mundiais de saúde. No Brasil, atualmente são mais de 1,2 milhões de pessoas com Alzheimer. Este ano, as associações de Alzheimer em todo o mundo, em sintonia com a Alzheimer Disease International (ADI), concentrarão suas atividades no cuidado requerido por pessoas com demência durante todo o curso da doença, inclusive conclamando os governos em todo o mundo para que desenvolvam planos nacionais para proteger os direitos das pessoas com demência e seus cuidadores. No Brasil, a ABRAz – Associação Brasileira de Alzheimer e suas afiliadas colaborarão com a iniciativa e promoverão ações em todo o país ao longo do mês. O lema escolhido pela ABRAz neste ano é “Alzheimer: eu não esqueço”. A ideia é que para cuidar, precisamos reconhecer, enfrentar e aceitar a doença e, para tanto, desmistificá-la, lembrando não apenas que ela existe, mas que as pessoas que convivem com ela precisam de ajuda, apoio e orientação.

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Depressão associada ao diabetes pode acelerar o declínio mental

Estudo afirma que efeitos são percebidos em menos de quatro anos nos idosos Os prejuízos da combinação depressão e diabetes já foram levantados em estudos anteriores, como um maior risco para hipoglicemia. Agora, uma pesquisa da Universidade de Washington aponta que pessoas de meia-idade e idosos com diabetes tipo 2 apresentam declínio cognitivo e perda de memória mais frequentemente quando a doença está associada à depressão. Os resultados foram publicados online dia 14 de agosto no JAMA Psychiatry. Para avaliar o papel da depressão no declínio cognitivo em pacientes idosos, a equipe analisou dados de cerca de 3.000 pessoas com mais de 55 anos de idade, diabetes tipo 2 e fatores de risco para eventos cardiovasculares. Em média, os participantes tinham a doença há cerca de nove anos. Um formulário de nove questões foi respondido para identificar sintomas de depressão nesses pacientes. Testes de habilidades cognitivas foram aplicados em todos os participantes no início do estudo e, novamente, 20 meses e 40 meses depois. Uma avaliação mediu a velocidade psicomotora, ou quanto tempo leva o cérebro para registrar um estímulo, processá-lo e responder. Outro olhou para a capacidade de lembrar as palavras ao longo do tempo e um terceiro teste mediu o funcionamento executivo, ou como o cérebro usa memórias para planejar ações, prestar atenção e inibir comportamentos inadequados. Mais de 2.600 pessoas completaram os testes em todos os três momentos, sendo que 62% deles não apresentaram depressão em nenhum dos momentos, 18% estavam deprimidos no início do estudo, 16% a 17% apresentaram a doença aos 20 e 40 meses e 5% tiveram indicativos de depressão em todos os três momentos de tempo. Os pesquisadores descobriram que as pessoas com sintomas de depressão em qualquer ponto eram mais propensas a ter demências, como Alzheimer, do que as pessoas que não apresentaram sintomas da doença em nenhum momento. Eles afirmam que a depressão acelera o declínio cognitivo em pacientes com diabetes em um curto espaço de tempo, em todos os subgrupos de pacientes e em todos os domínios cognitivos avaliados. De acordo com os autores, a depressão está associada com um aumento nos hormônios do estresse, inflamação e outros processos que podem contribuir diretamente para o declínio cognitivo, e os prejuízos ao organismo causado pelo diabetes e suas complicações podem contribuir com esse quadro. Atente para sete sinais da depressão A depressão é uma doença que afeta mais de 350 milhões de pessoas de todas as idades, gêneros e etnias, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Embora o risco de ter depressão seja maior entre as pessoas com histórico da doença na família, maus hábitos comportamentais (como dormir pouco e cultivar pensamentos negativos) também podem favorecer uma crise ou agravar ainda mais um quadro já em desenvolvimento. "Adotar atitudes mais saudáveis protegem seu corpo contra os sintomas da depressão, mas é preciso buscar tratamento depois que a doença se instala", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Um dos principais problemas de quem sofre com este doença é acreditar que ele vai desaparecer por conta própria ou assumir que o mal-estar é permanente e faz parte da personalidade. Nada disso: se você apresentar, ao menos, um dos sinais listados a seguir e achar que ele tem prejudicado a sua rotina, aproveite para procurar um especialista. Por Minha Vida - publicado em 27/08/2013

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NOSSO MAIOR DESAFIO: encontrar a felicidade dentro de nós

“Se quiser saber como eram seus pensamentos no passado, olhe para seu corpo hoje. Se quiser saber como seu corpo será no futuro, olhe para seus pensamentos hoje”. Deepak Shopra Trabalho com essa busca diariamente, dentro de mim, dentro dos demais que atendo no consultório e nas empresas. Ao longo de quase trinta anos de formada acompanho mudanças na neurociência, nos estudos do cérebro, mas há uma coisa que nunca muda, apesar de toda a tecnologia disponível e das descobertas contínuas da ciência no que diz respeito ao nosso cérebro: nós somos responsáveis pelo que somos, por como nos sentimos. Por mais que seja fácil buscar receitas prontas, auxílios externos, nós é que precisamos nos conhecer profundamente e saber como ativar a felicidade temporariamente ou definitivamente na nossa vida. A construção da felicidade compreende duas possibilidades que se complementam: o bem-estar atual, imediato, ligado ao momento presente; e o habitual, de longo prazo, que permeia várias instâncias da vida. Nossa sociedade não é voltada para o equilíbrio interno, apesar de sempre explorar isso nos estudos, livros, etc. Pessoas diariamente dizem que é impossível manter-se sem estresse, ou diminuir os estados de ansiedade frente ao aumento da violência, ao ritmo de vida no trabalho... Mas com certeza quem faz os ritmos internos e quem constrói toda a reação neuronal somos nós. Essa sempre é a notícia mais difícil de aceitar, num momento onde receitas mágicas e imediatas são tão mais excitantes. É fácil pensar que o outro é mais feliz, pois vejo só fotos de momentos felizes no facebook, me comparo e acredito que a vida dos outros é melhor, talvez porque tenham mais dinheiro, por terem uma família mais estruturada, por terem mais disciplina... Mas são apenas nossos mecanismos de defesa colocando “panos quentes” e construindo pedaços da armadura que queremos vestir no nosso cotidiano. Isso é apenas ilusão ou delírio, pois faz parte apenas de minha interpretação, eu não sei a realidade que está por trás disso tudo. Tudo aquilo que eu pressuponho não existe até ser comprovado e, qual a razão de sofrer por algo que nem sei se é real? A vida do outro é mais excitante, então porque não pensar que é porque essa pessoa pinta a vida de uma forma colorida? Podemos começar a olhar para os demais e pensar como a pessoa constrói internamente a sua felicidade. Isso é uma nova crença essencial para a saúde e bem estar que queremos tanto alcançar. Acreditar que o outro é feliz porque conquistou isso de alguma forma por esforço, disciplina, persistência e, deixar de fazer-nos de vítima achando que o outro é feliz porque tem sorte ou merecimento. Ater-nos a nossa vida, ao objetivo que tenho de ser feliz e quais caminhos e ações vou traçar para que isso seja plausível é nosso real desafio. E é um desafio eterno enquanto estivermos vivos. Sir Thomas Brown escreveu em 1642, "Eu sou o homem vivo mais feliz. Eu tenho algo em mim que pode converter pobreza em riqueza, adversidade em prosperidade. Eu sou mais invulnerável que Aquiles. O azar não tem como me atingir". O que ele tinha de diferente? Nada. O mesmo cérebro que todos nós temos, apenas ele sabia e fazia funcionar de uma forma mais eficaz. Ele acreditava que podia ser feliz e alcançar seus intentos. Ele acreditava em si e tinha resiliência. Nós seres humanos temos o que podemos considerar um sistema imunológico psicológico. Um sistema que conduz nossos processos, principalmente inconscientes, que nos auxiliam a mudar nossas visões de mundo, para que possamos nos sentir melhor no mundo em que estamos. Nós sintetizamos felicidade, mas pensamos que ela precisa ser encontrada. Estudos realizados demonstram que as pessoas mais felizes apresentam uma maior atividade em um determinado centro do hemisfério esquerdo do cérebro: o córtex pré-frontal esquerdo, região diretamente ligada a emoções e sentimentos positivos. Situações, pensamentos, atitudes e atividades capazes de produzir sentimentos de felicidade têm a propriedade de ativar o córtex pré-frontal esquerdo. Quanto mais intensa e longamente essa região é estimulada, maior se torna o seu nível de atividade e, consequentemente, maior se torna a capacidade da pessoa em sentir feliz e usufruir felicidade. Podemos treinar nossos neurônios para sermos felizes e isso é simplesmente incrível! Richard Davidson, Professor de Psiquiatria e Psicologia da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, determinou o local onde a felicidade, aparentemente reside. Ele chegou a essa descoberta ao medir a atividade cerebral de monges budistas em meditação. Ao alcançarem um estado de bem-estar absoluto, a atividade elétrica no lobo temporal esquerdo disparava, mostrando que ser ou estar feliz é algo biológico. Os trabalhos científicos têm revelado que indivíduos alegres vivem mais e apresentam um sistema imunológico mais resistente, o humor positivo aumenta a capacidade de estar mais alerta e cognitivamente produtivo, estimula o crescimento de conexões nervosas, melhora a flexibilidade de pensamento, aumentando a produtividade mental. Mas o que é felicidade? Para o psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi, que estuda um estado feliz da mente batizado de fluxo, algo como um transe vivenciado por quem é apaixonado pelo que faz, "Ser feliz é não querer nada mais do que o que você já tem". A neurocientista Suzana Herculano-Houzel, acredita que "Ficamos felizes quando nossa estratégia para lidar com o estresse funciona bem”, pois esse instante de contentamento aciona uma área do cérebro chamada de sistema de recompensa, que dá a sensação de prazer. Para mim, ser feliz é viver no presente intensificando o prazer de cada momento. Mas como treinar nosso cérebro para ser feliz? Uma técnica que utilizo é a do Diário da Felicidade, que consiste em escrever, em um caderno específico para a atividade, tudo o que aconteceu durante o dia que causou uma sensação de bem estar. Todos os dias, repassar os momentos bons, auxilia na transformação de seres mais positivos do que negativos. O simples fato de listar as coisas boas que acontecem no nosso cotidiano, ou aquilo pelo que sou grato já tem o poder de treinar a nossa mente para focar no que é positivo. Outro auxílio vem do fato de rever acontecimentos da nossa vida que consideramos negativos com outros olhos. Procurar o lado positivo desses fatos passados recria a situação no nosso cérebro de forma diferente e vai “limpando” muitos rancores, mágoas, tristezas, etc. que fazem com que nosso sistema imunológico deprima. Quando ocorrer um acontecimento adverso na nossa vida, ao invés de nos focar no problema, devemos concentrar-nos nas soluções e nas lições que podemos retirar daí. Precisamos aprender todos os dias um pouco mais, sobre assuntos ligados ao nosso propósito de vida (isso irá obrigar o cérebro a criar novos circuitos cerebrais, que permitirão uma maior criatividade e capacidade de resolução de problemas). É fundamental optar por querer ativar a felicidade dentro de nós e persistir... "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional." Trecho do poema Viver não dói, de Carlos Drummond de Andrade

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5 Síndromes que atrapalham os líderes

Síndrome do Resolvedor de Problemas: Muito mais tempo é gasto resolvendo pequenos problemas do que realmente liderando. Síndrome do "Estou Muito Ocupado": Tem tanta coisa para fazer que a habilidade para liderar fica restrita. Síndrome do "Não Há Vagas": Estar satisfeito com a situação atual evita que se melhore. Síndrome Nostálgica: Gasta-se mais tempo relembrando o passado do que planejando o futuro. Síndrome de Lázaro: Tempo e energia demais são desperdiçados tentando ressuscitar planos e programas mortos. Uma rápida avaliação do seu estilo no trabalho pode revelar uma síndrome que está desperdiçando seu tempo, energias e dificultando seu sucesso. John Maxwell (fonte: Crescimento Pessoal & Motivação® - Ano II - nº 52 – 2/2)

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Não deixe que o passado defina sua vida - Roberto Shinyashiki

Você é o criador da maior obra do universo, sua vida. A única pessoa que pode dar a sua forma final é você mesmo. No passado, seus pais o criaram com a ajuda de avós, professores e todo o contexto que foi sua infância. Eles o criaram do jeito deles, e fizeram o melhor que puderam. O ruim é quando você simplesmente mantém o que eles fizeram. A maioria das pessoas é escrava do passado. Vive como se as situações e soluções do passado se repetissem todos os dias, e não se transforma como deveria. Uma pergunta para pensar: — Você seria diferente se tivesse tido outros pais ou outra infância? Provavelmente, você dirá: — Sim, Roberto, se eu tivesse tido um pai mais compreensivo, seria uma pessoa mais relaxada. Se tivesse tido uma infância mais tranquila, poderia estar vivendo em paz. Sabe o que significa essa resposta? Que você ainda não conseguiu se libertar do seu passado. Está na hora de você ser você e dar um basta aos relacionamentos antigos, da infância, da adolescência, da juventude. Você tem de ser você, independentemente de seus pais e de sua infância. Se você não foi amado, procure um jeito de encontrar amor. Se você era inseguro, descubra a coragem dentro de si. Não deixe que o passado defina sua vida! Aliás, não permita nem que o presente defina sua vida. Pessoas milionárias podem ficar pobres e pessoas pobres podem virar milionárias. Você pode estar vivendo um grande amor, acomodar-se e ficar sozinho. O presente não decide sua vida. O que decide sua vida é seu comprometimento com seus projetos de vida. Nesse momento, você pode estar abrindo mão de muitos de seus sonhos. E a grande pergunta é: “Quais desses sonhos farão falta?” Boa parte das pessoas vive abrindo mão de sonhos. Quer ver se isso está acontecendo com você? Faça uma lista dos sonhos de sua juventude e escreva todos num papel. Agora quero que você analise essa lista. Quais desses sonhos efetivamente estão fazendo falta para você? Depois que tiver a resposta, corra atrás desses sonhos porque certamente são eles que darão significado à sua vida. Talvez um de seus maiores sonhos tenha sido viver um casamento gratificante, um relacionamento em que os dois pudessem crescer, mas hoje você está sozinho. O que é preciso fazer para que daqui a vinte anos você não se arrependa, de novo, de ter deixado esse sonho para trás? Muitas pessoas se orgulham de sua capacidade de abrir uma empresa ou escrever um poema, mas se esquecem de criar a si próprias com o mesmo cuidado que colocam em suas metas. São pais que querem que os filhos realizem projetos que eles não conseguiram e que não percebem que a única pessoa que realmente podemos criar somos nós mesmos. Você é a pessoa que você cria... Se não está gostando do resultado, mude! Seu crescimento lhe dará energia para continuar a percorrer o caminho e ser o grande artista da sua vida.

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Qual o segredo da felicidade?

Foco nos objetivos é a necessidade básica para a saúde e o equilíbrio. Certo líder, com muito sucesso em sua carreira e em sua empresa, começou a se questionar: qual o segredo da felicidade? Soube que havia um sábio que vivia nas montanhas, em um lugar muito distante. O líder andou durante muitos dias até chegar a um belo castelo, no alto de uma montanha. Lá vivia o Sábio que o líder buscava. Ao invés de encontrar um homem santo, o líder entrou numa sala e viu uma intensa atividade; muitas pessoas entravam e saíam, conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias, e havia uma farta mesa com os mais deliciosos quitutes daquela região do mundo. O Sábio conversava com todos, e o líder teve que esperar por várias horas até chegar sua vez de ser atendido. O Sábio ouviu atentamente o motivo da visita do líder, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo para explicar-lhe o segredo da felicidade. Sugeriu que o líder desse um passeio por seu palácio, e voltasse dali a duas horas. – Entretanto, quero lhe pedir um favor – completou o Sábio, entregando a ele uma colher de chá, onde pingou duas gotas de óleo. Enquanto você estiver caminhando, carregue esta colher sem deixar que o óleo seja derramado. O rapaz começou a subir e descer as escadarias do palácio, mantendo sempre seus olhos fixos na colher. Ao final de duas horas, retornou à presença do Sábio. – Então – perguntou-lhe o Sábio – Você viu as tapeçarias da Pérsia que estão na minha sala de jantar? Viu o jardim que o mestre dos jardineiros demorou dez anos para criar? Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca? O líder, envergonhado, confessou que não havia visto nada. Sua única preocupação era de não derramar as gotas de óleo que o Sábio lhe havia confiado. – Pois então volte e conheça as maravilhas do meu mundo – disse o Sábio – Você não pode confiar num homem se não conhece sua casa. Já mais tranquilo, o líder pegou a colher e voltou a passear pelo palácio, desta vez reparando em todas as obras de arte que pendiam do teto e das paredes. Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada em seu lugar. De volta à presença do Sábio, relatou pormenorizadamente tudo o que havia visto. – Mas onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei? – perguntou o Sábio. Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado. – Pois este é o único conselho que tenho para lhe dar – disse o mais Sábio dos homens. – O segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo, é aproveitar todas as coisas do mundo, mas jamais esquecer de seus objetivos. – Lembre-se sempre das duas gotas de óleo na colher... (Autor Desconhecido) Para pensar "Os grandes líderes são como os melhores maestros - eles vão além das notas para alcançar a mágica dos músicos". Blaine Lee

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Como otimizar o tempo no trabalho

"Aqueles que gastam mal o seu tempo são os primeiros a queixar-se da sua brevidade". Jean de La Bruyère Cada vez mais o tempo vale dinheiro e as empresas vêm tratando como grande diferencial de um colaborador a capacidade de organizar bem o tempo de serviço, produzindo adequadamente dentro dos horários de trabalho, evitando horas extras e dando os retornos necessários. "O ritmo alucinante das mudanças, a avalanche de dados e informações, a pressão do mercado para se produzir mais, com menor custo e tempo possíveis, reforçam a necessidade de gestão compartilhada e produtiva do tempo para garantir lucratividade, empregos bons e estáveis com qualidade devida", explica o diretor executivo da Innovia Training & Consulting Ricardo Barbosa. Porém, as dificuldades para um profissional se adequar a esta demanda de mercado é muito grande. O diretor da Innovia detalha pontos que potencializam estas dificuldades: • Ausência de foco: o colaborador acumula várias obrigações e deseja resolver tudo ao mesmo tempo, o resultado é que nenhuma das obrigações é feita; • Falta de concentração na tarefa em execução: o colaborador leva para empresa problemas pessoais, além de conversas paralelas que faz com que o resultado fique prejudicado; • Ausência de planejamento: Não sabendo se planejar ocorre confusão e não se estabelece prioridades; • Acomodação que gera desmotivação: Muitos colaboradores não buscam fazer um trabalho diferenciado, criando um ciclo vicioso na relação acomodação e desmotivação; • Procrastinação: deixar tudo que se pode fazer hoje para o amanhã; • Refém de ferramentas tecnológicas: as pessoas ficam apegadas ao celular e ao uso de e-mail de forma errada (checar caixa de correspondência toda hora). Por outro lado, Ricardo Barbosa reforça que isso não significa que o colaborador não tem direito de descansar e que o chefe deve ser carrasco. "O descanso é fundamental para que se possa ser produtivo. Nenhum profissional é 100% do seu tempo, temos que cada vez mais exercer o famoso ócio criativo. Assim é necessário relações balanceadas. Uma forma eficaz é utilizar o quadrante do tempo, onde você irá separar suas atividades em: Crises (importante e urgente), Urgências (urgente mas não importante), Planejamento (importante mas não urgente) e Rotina (nem importante e nem urgente)". A pessoa estabelecendo bem esta relação com o tempo terá muito mais tempo para sua vida pessoal, caindo com o mito de que o colaborador dedicado é o que só pensa no trabalho. "Só pensar no trabalho não é bom, pois afeta diretamente a nossa saúde, família e qualidade de vida. Quando planejamos nossas atividades, conseguiremos ser produtivos", alerta o diretor da Innovia. Veja as principais dicas para que um colaborador otimize seu tempo: • Estabelecer prioridades; • Disciplinar reuniões; • Disciplinar horários para conversas; • Estabelecer código de conduta telefônica e para eletrônicos; • Classificar ativas que são importantes e urgentes; • Evitar acumular funções que não sejam suas. Ricardo M. Barbosa é diretor executivo da Innovia Training & Consulting, Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler. Para pensar "De nada serve ser luz, se não iluminar o caminho dos demais". Walt Disney

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E SE NÃO HOUVER DEPOIS...

Vale a pena refletir sobre o tema. Acesse http://www.portaleducacao.com.br/recursos-humanos/artigos/47669/e-se-nao-houver-depois É uma reflexão profunda que vale para a vida...

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Estresse causado pelo trabalho favorece depressão e abuso de álcool

Um trabalho desenvolvido pela entidade inglesa Mind, dedicada a questões ligadas à saúde mental, demonstrou que o estado de tensão gerado pelo trabalho pode levar ao abuso no consumo de álcool e outras drogas, além de favorecer a depressão. As informações foram publicadas dia 19 de março no jornal Daily Mail. A organização ouviu duas mil pessoas com idades entre 18 e 40 anos. Segundo os autores, mais de um terço dos adultos apontam o trabalho como o aspecto mais estressante, acima de preocupações com dinheiro e saúde. Além disso, 9% dos entrevistados já pediram demissão de algum trabalho alegando estresse e 25% admitiram ter vontade de fazer o mesmo. O estudo também mostra que 57% dos pesquisados não dispensam um ou mais drinques após o expediente e 14% afirmaram beber mesmo durante a jornada de trabalho. Cigarro e remédios para dormir também são comumente empregados como maneiras de lidar com o problema. O ambiente de trabalho ainda seria responsável por 7% dos pensamentos ligados ao suicídio, subindo para 10% nas pessoas com idades entre 18 e 24 anos. Os pesquisadores afirmam que um entre seis trabalhadores vive quadro de depressão, estresse e ansiedade e a maioria dos administradores não se sente capacitada para dar apoio nesses casos. Eles acreditam que esses resultados podem indicar o estresse no trabalho como maior causa de desenvolvimento de vícios. Passe uma semana com menos estresse no trabalho O estresse figura entre os problemas de saúde que os executivos do Brasil mais enfrentam sem dúvida. O corpo todo sofre com essa rotina estressante e até mesmo a empresa tem prejuízos, já que o desempenho fica prejudicado quando a saúde está debilitada. Para aliviar esse sufoco, o Minha Vida foi atrás de especialistas de diversas áreas e elaborou um plano de sete dias com hábitos simples e mais relaxantes. Considere os dias seis e sete como sábado e domingo e boa semana! Dia 1 Evite que a tensão se acumule Comece o quanto antes a descarregar a sua ansiedade e o nervosismo que vão surgir por causa da lista de compromissos e problemas. Aposte em objetos relaxantes: bolinhas macias para apertar, massageadores, fone de ouvido para ouvir músicas, entre outros. Faça uma caminhada no horário de almoço Pode ser sozinho ou com algum colega, mas evite conversar sobre o trabalho. A ideia é se distrair e se movimentar. Segundo o professor de educação física Márcio Aldecoa, da Life PQV, dá para perceber os benefícios logo nos primeiros minutos: "A caminhada reequilibra os padrões fisiológicos porque libera hormônios que promovem o bem-estar". Dia 2 Faça uma reflexão sobre a sua carreira profissional Durante o dia, repense sobre suas escolhas na profissão, seu cargo atual e seus objetivos. Reflita se você está no caminho certo do que realmente quer e se isso está de acordo com os seus objetivos. À noite, procure escrever o que você pensou disso em um papel e refletir com mais calma. Isso ajuda a organizar tanto a sua vida pessoal quanto profissional, pois ficará mais fácil elaborar um plano com o que você pretende fazer nos próximos dias, meses ou até anos. "Com planejamento, você tem uma noção mais realista das condições disponíveis e necessárias para atingir suas metas, eliminando a tensão de viver na incerteza e apreensão em relação ao futuro", comenta o psicólogo Fernando Elias José, de Porto Alegre (RS). Dia 3 Alimente-se bem e faça alongamentos Não vale dizer "não tenho tempo" - são apenas cinco minutinhos ou até menos para realizar essas tarefas. Você precisa se alimentar a cada três horas para evitar que a fome vire um motivo que atrapalhe a sua concentração. A nutróloga Maria del Rosário, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), conta que o estresse "rouba" do corpo vitaminas e minerais essenciais ao corpo. "Com uma alimentação balanceada, é possível combater esse efeito", explica a profissional. Quanto ao alongamento, o objetivo é mudar o corpo de posição por alguns instantes e evitar dores. Lembre-se de que você não é uma máquina, então precisa de alguns minutos para se esticar e colocar os pensamentos em ordem. Dia 4 Identifique os pontos que provocam estresse É a falta de tempo? É a dificuldade de relacionamento com alguém do seu trabalho? Ou é a falta de motivação que causa frustração? Se for algo que você não consegue controlar, procure fazer uma escolha: conviver com a situação ou fugir dela (tentar mudar de área, por exemplo). Pegar leve em alguns momentos do trabalho não significa ser fracassado, mesmo que isso signifique não atingir uma meta - já parou para pensar se ela está praticamente inalcançável? Reflita sobre isso e veja a possibilidade de alterá-la, se achar necessário. "A frustração em não conseguir atingir uma meta pode diminuir a autoestima e desencadear até mesmo doenças psíquicas, como a depressão", alerta a psicóloga Milene Rosenthal, da Psicolink. Dia 5 Faça exercícios simples de relaxamento A semana está chegando ao fim, então aproveite para deixar o corpo menos tenso. Há uma conexão da mente com o corpo: "Perceba que, só de pensar em algo que te preocupa, a respiração já pode ficar alterada", comenta a biomédica e especialista em programação neurolinguística Maíra Larangeira, do Rio de Janeiro. Pare por alguns instantes e procure respirar profundamente, concentrando-se somente no ar entrando no corpo e saindo pelo nariz. Preste atenção se os seus ombros estão tensos e encolhidos e procure relaxá-los. Outra parte do corpo que acumula tensões é a boca: relaxe a mandíbula e desprenda a língua do céu da boca. Feche os olhos por alguns instantes e sinta o ar encher os pulmões. Dia 6 Pratique um exercício físico O ideal é praticar no mínimo três vezes por semana, nem que seja uma caminhada. No final de semana, você pode investir em um exercício de mais intensidade, mas sempre com orientação profissional. "A atividade física eleva a produção de serotonina no organismo, substância responsável pela sensação se prazer", conta o psicólogo Fernando. Ele também indica ioga e meditação como formas de mandar o estresse acumulado da semana embora. Cuide da sua saúde Aproveite os dias de folga para eleger os médicos e profissionais que você precisa visitar e checar se está tudo bem com o seu corpo. Se algo em você não estiver funcionando corretamente, a sua disposição e o seu rendimento no trabalho podem ser menores, abrindo portas para o estresse. Dia 7 Passe o tempo com pessoas queridas Nada de sentir tédio no domingo - já parou para pensar o quanto você desejou ter um tempo livre durante toda a semana? Passar esse momento com amigos e família, segundo o psicólogo Fernando, é uma das melhores alternativas. "A convivência com essas pessoas ajuda a desabafar e deixar as preocupações menos ameaçadoras, reforçando os sentimentos positivos em nossa vida", comenta o profissional. Já comece a planejar a semana Pense desde já nos lanches que você irá levar ao trabalho, faça as compras no supermercado, monte uma lista com as tarefas previstas para cada dia. Comece a segunda-feira com uma segurança maior de que você consegue administrar o seu tempo. Minha Vida - publicado em 22/03/2013

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Como ser mãe é bom para o cérebro

Dia das Mães nos faz lembrar daquelas pessoas especiais que dedicaram boa parte da sua vida para nos criar. Mas, todo esse tempo investido nos bebês não é em vão, pois estudos científicos indicam que o crescimento do cérebro dos bebês está diretamente associado à quantidade de tempo e energia que as mães dedicam aos seus filhos. E não são somente os bebês que se beneficiam... A maternidade traz muitas mudanças para a vida de uma família, mas você sabia que também pode trazer mudanças para o cérebro das mães? Vários estudos sugerem que a gravidez pode estimular a criação de novas conexões nervosas, melhorando o aprendizado e até a memória. Durante a gravidez, o nível de hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio, dá um salto e se mantém elevado. Estudos anteriores indicam que esses hormônios promovem o aumento significativo do número de dendritos, aquela parte do neurônio responsável pela conexão com outro neurônio, melhorando a comunicação no cérebro. Para estudar se esse efeito poderia ter influência na vida cotidiana, pesquisadores montaram uma experiência utilizando ratas fêmeas como cobaias. As ratas eram colocadas num labirinto e cronometrava-se o tempo que levavam para encontrar comida. Comparando a velocidade das ratas grávidas com as não grávidas, eles descobriram que as grávidas eram quase três vezes mais rápidas. Já, outro estudo queria entender o que leva alguns animais a terem cérebros maiores. Foram analisadas 128 espécies de mamíferos, como os gorilas, elefantes, baleias, e também os humanos, comparando dados estatísticos relativos ao tamanho do corpo e do cérebro, investimento maternal e outras variáveis referentes ao ciclo de vida. Descobriu-se que o crescimento do cérebro está mais diretamente associado ao investimento maternal, ou seja, o tempo que a mãe carrega seu filho na barriga durante a gravidez, somado ao tempo que ela continua a amamentá-lo. O estudo demonstra que o tempo de gestação determina o tamanho do cérebro no nascimento e o período de amamentação decide o crescimento do cérebro após o nascimento. Isso ajuda a explicar porque os humanos necessitam de um longo período de dependência maternal, considerando que o período de gestação é de 9 meses e o de amamentação de até 3 anos, pois requer tempo para o cérebro crescer a enormes 1,3 litros. Como comparação, uma espécie de cervo que possui um peso corporal semelhante ao dos humanos, porém gestação de 7 meses e amamentação de 6 meses, possui um cérebro de apenas 0,22 litros, seis vezes menor que o cérebro humano. Postado em: Cérebro melhor

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Recebemos um presente numa caixa bem dura...

Recebemos um presente numa caixa bem dura. Nosso cérebro. E o que fazemos diariamente com ele? Como o preservamos para chegar aos 100 de forma saudável? Preocupados com as queixas escutadas no consultório, na consultoria... vamos postar durante alguns dias várias dicas sobre cuidados com o cérebro, melhoria de atenção, concentração e memória, mitos sobre criatividade e dicas para desenvolvimento da mesma. Começamos com uma matéria do site da Neurocientista Suzana Herculano-Houzel, cujo trabalho admiro e prestigio. Tratamentos, terapias e atitudes que têm ação comprovada sobre o funcionamento do cérebro e nosso bem-estar A recomendação geral para quem quer manter seu cérebro em forma é... usá-lo! Ao contrário de um computador, que só faz piorar com o uso, cérebros bem usados são os mais saudáveis e capazes. Leia muito (ler exige o uso de todo o seu banco de dados, mais capacidade de raciocínio e projeção para o futuro), aprenda coisas novas, cultive seus relacionamentos, descubra o que lhe dá prazer, durma bem e bastante, exercite-se fisicamente. E se você achar que precisa de algum cuidado especial para manter a saúde do seu cérebro, há vários tratamentos comprovados, alguns listados abaixo. Mas atenção, leitor: as observações a seguir, embora baseadas na literatura neurocientífica recente, NÃO são recomendações de tratamento. Procure um psicoterapeuta profissional habilitado ou um médico se você acha que precisa de ajuda. 1. Atitudes positivas Pensamentos positivos são ótimos por nos deixarem mais otimistas - e com o otimismo vem a motivação e a chance de tomar atitudes positivas. Fé na medida certa também promove o otimismo faz bem - desde que você não perca a sensação de controle sobre sua própria vida e não abandone a ação. 2. Psicoterapia Colocar o problema em palavras nem sempre é trivial, e a psicanálise é um instrumento excelente de auto-conhecimento. Escrever para si mesmo também dá resultados comprovados. Cuidado, no entanto, para não exagerar: estudos recentes mostram que remoer mágoas passadas em excesso acaba sendo nocivo à saúde do cérebro e do resto do corpo. 3. Farmacoterapia Se o funcionamento do cérebro depende de suas substâncias químicas, seus distúrbios também podem envolver alterações químicas - que podem, portanto, ser corrigidas ou compensadas com outras substâncias químicas. Esta é a base da farmacoterapia, ou tratamento com medicamentos. Sim, todo medicamento tem efeitos colaterais; por isso devem ser feitos somente sob recomendação médica. 4. Meditação Eis uma maneira comprovada de aumentar o poder de concentração do cérebro e o bem-estar, e ainda reduzir a resposta ao estresse. Ténicas de relaxamento e respiração profunda também são eficazes no controle do estresse, por aumentarem a atividade do sistema nervoso parassimpático, que reduz a tensão do corpo. 5. Acupuntura Que ela melhora o bem-estar, de fato melhora - e modifica a atividade do córtex da ínsula, responsável por monitorar o estado de funcionamento do corpo, incluindo nossas dores e mal-estares. Os estudos sobre as bases cerebrais do funcionamento da acupuntura estão apenas começando, mas o prognóstico é favorável... 6. Massagem A massagem terapêutica é uma maneira comprovada de acalmar o cérebro: relaxa os músculos, ativa o córtex da ínsula, reduz a resposta ao estresse e reduz a agressividade. 7. Exercícios físicos Eles emagrecem, aumentam o tônus muscular, dão prazer e motivação, melhoram a memória e o aprendizado, reduzem a resposta ao estresse, aumentam a saúde cárdio-vascular, combatem a depressão e ainda protegem o cérebro contra distúrbios do humor. Precisa dizer mais?

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Nunca é tarde para mudar!!!!! Não espere. Se não está bem, mude...

O mais impressionante no ser humano é a possibilidade sempre de mudar, se tiver persistência, disciplina, coragem... Veja que exemplos de vida nesta matéria que tive a felicidade de participar. http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/estudio-sc/videos/t/edicoes/v/felicidade-na-carreira-conheca-a-historia-de-pessoas-que-mudaram-de-vida/2556285/ Sempre podemos e devemos mudar. A estagnação traz enrijecimento, monotonia, muitas vezes infelicidade. Precisamos estar bem, viver intensamente cada momento e fazer com que a maioria dos momentos na vida sejam cheios de bem estar, harmonia, equilíbrio, pois assim teremos saúde, realização e sucesso. Vamos nos espelhar neste outro exemplo. Meu sonho de consumo é chegar aos 87 assim... http://www.youtube.com/watch?v=nmOZjbAu-wY

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Obstáculos

Obstáculos Por Karina Maria Dittrich de Melo Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali. De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou removê-la dali. Com muito esforço e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais quando notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nos nunca entendeu: “Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição”. Essa metáfora nos faz refletir sobre os obstáculos que temos em nossa vida e nos questionar, como enfrentar cada um. Existem pessoas que não conseguem enfrentar os obstáculos em sua vida pessoal/profissional, ou apenas ignoram, deixando que esse obstáculo em seu caminho cresça e ao invés de uma pedra que pode ser retirada com algum esforço, acaba se tornando uma montanha cada vez maior e mais difícil de enfrentar e quando tem coragem para enfrentar esse obstáculo de frente, se torna muito mais pesado. Nós criamos limitadores para o nosso potencial, o que nos faz acreditar que não podemos enfrentar esses obstáculos, tornando o mesmo mais difícil do que é. Quantas vezes você já teve essa dificuldade em enfrentar algo em sua vida? E depois de ter encarado o obstáculo teve o sentimento de que parecia muito mais difícil do que realmente era. Para algumas pessoas enfrentar um obstáculo é algo inspirador, por mais que pareça pesado e difícil no começo, enfrentam e se tornam cada vez mais fortes. Não enxergam dificuldades e sim uma grande oportunidade de crescimento, conhecimento e evolução. Na PNL (Programa de Neorolinguística), acreditamos que as pessoas que controlam suas emoções e suas experiências têm capacidade de manipular estas distinções sutis de pensamento. Aprende a ampliar seu modo de pensar, e direciona da forma desejada, como no exercício físico levamos a flexibilidade ao nosso corpo. Já imaginou um presidente de uma grande empresa, simplesmente desistir na primeira dificuldade que um obstáculo pode apresentar? Então o que diferencia essas pessoas? Com certeza é a forma como as mesmas visualizam os obstáculos que a vida lhe apresenta. Se hoje você encontra um obstáculo onde uma voz lhe diz “não posso”, se questione “O que me impede?” Se este sentimento limitador ainda te impedir de progredir se questione “O que aconteceria se eu fizesse isso?”, esse questionamento lhe levará além das fronteiras que te limitam. Quando imaginamos uma possibilidade, rompemos as forças que nos limitam de enfrentar os nossos obstáculos e começamos a ver as dificuldades de nossas vidas de outra forma, uma janela para enfrentar qualquer dificuldade. Influenciamos a idéia de algo concreto se tornar o resultado. Muitas pessoas dizem “Tenho que”, “preciso” e “devo” o que vem sempre acompanhado por uma sensação de pressão. Quando usamos essas palavras, geralmente os resultados perdem o poder porque geralmente sugerem resultados que pertencem a outras pessoas. Seus verdadeiros resultados têm palavras como “realmente quero” e “posso”. As palavras que utilizamos são expressões de nossa experiência. Influenciam nossos sentimentos, potencial e capacidade de conseguir o que realmente desejamos. Você pode transformar as suas limitações e enfrentar seus obstáculos para conquistar seus objetivos, acredite que: Tem potencial para conquistar seus objetivos; Busque todas as informações, exercícios e tudo o que está ao seu alcance para chegar ao seu objetivo; Se imagine conquistando seu objetivo se veja feliz na sua conquista; Sinta-se confiante; Ponho toda sua energia e atenção no seu objetivo; Comemore cada passo conquistado no caminho do seu objetivo; E diga todos os dias: “eu acredito em mim mesmo”.

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Cuide-se a síndrome de burnout está aí...

A Síndrome de Burnout também pode ser chamada de Síndrome de Esgotamento Profissional. Ela é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e sociais que são desencadeados e reforçados pela ausência de satisfação e percepção subjetiva de sobrecarga presente em profissões em que o contato interpessoal é intenso. Segundo a psicóloga Ana Lúcia Silva, do Serviço de Psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein, a característica principal para se constatar a Síndrome é quando o profissional sente-se sobrecarregado por tarefas simples de sua rotina de trabalho e apresenta queixas físicas como dores e mal estar, assim como, queixas emocionais como tristeza, agitação, sentimento de incapacidade. “Também é comum o isolamento social, mas uma característica marcante é um ‘quê’ de ironia, sarcasmo e descrença no trato com colegas e usuários do serviço em que trabalham”, explica a psicóloga. A causa mais comum para este tipo de manifestação é a falta de equilíbrio entre o profissional e o pessoal. Para Adriana de Araújo, psicóloga e idealizadora da consultoria Desenvolvimento de Excelência, a causa vem do excesso de horas de trabalho, falta de tempo para outras áreas da vida, desorganização pessoal, falta de conhecimento dos próprios limites, dificuldade em negar uma demanda de trabalho, e incapacidade de perceber as consequências das ações em desarmonia antes que essas se tornem problemas maiores. “Pessoas com a Síndrome normalmente sente-se injustiçadas e pouco valorizadas no que fizeram profissionalmente. De fato, fazem além da conta e nem sempre a empresa percebe ou pode ser conivente com esse tipo de ação. É comum perceber que são pessoas muito responsáveis, dedicadas e antes apaixonadas pelo que faziam”, ressalta Adriana. Ainda segundo Ana Lúcia, um dos aspectos que parecem ser determinantes para desencadear a Síndrome de Burnout é a realização profissional. “Profissionais que experimentam muita frustração em relação ao desempenho de suas tarefas ou tem alto grau de expectativa quanto a gratificação, seja financeira ou não, são mais suscetíveis à doença”, enfatiza a psicóloga. Burnout : Tratamento e o apoio da organização O tratamento sintomático das queixas físicas e a psicoterapia para tratar as questões e conflitos emocionais são essenciais no início do quadro. “ Vale lembrar que esta é uma doença incapacitante e quando instalada exige que o profissional seja deslocado de sua função”, destaca Ana Lúcia. Para Adriana, a busca pelo autoconhecimento deve ser diária, assim como, aprender a se comunicar com outros de forma saudável. “As empresas devem contribuir com o bom senso, existem resultados inatingíveis, metas inviáveis sem perceber que ao invés de motivar com esse tipo de comportamento destroem a autoestima do funcionário e massacram sua mente”, realça a psicóloga. “A pessoa precisa encontrar sua motivação pessoal para desempenhar suas atividades e reconhecer suas angustias frente aos conflitos de seu exercício profissional. Fazer escolhas e assumir a responsabilidade pelo gerenciamento da própria carreira é essencial”, aborda Ana Lúcia. Cada vez mais as empresas têm oferecido benefícios que favorecem a qualidade de vida e estimulam o engajamento de seus funcionários em ações sociais. Este tipo de programa auxilia a pessoa a obter outras fontes de satisfação que não só a atividade profissional. “Os planos de carreira que permitem que ao longo do tempo os profissionais passem a desenvolver atividades diferenciadas, também são um exemplo de ação protetora contra a Síndrome de Burnout”, finaliza Ana Lúcia. Fonte: O que é Síndrome de Burnout? | Portal Carreira & Sucesso

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Liderar pessoas ou a própria vida, não é tarefa fácil, nem para um bruxo

Assistir desenhos, filmes, avaliar as histórias nos jogos de vídeo games... Tudo na vida tem ensinamentos. Gosto dos ensinamentos contidos na saga Harry Potter e compartilho esta síntese para melhoria da liderança de nossas vidas. A superação do abandono, a luta da relação bem e mal - a sombra do protagonista sendo conhecida e utiizada para seu crescimento, o lidar com as perdas, superar frustrações... Ensinamentos fundamentais para diversos públicos, mas fico feliz que as novas gerações tenham esses exemplos ricos desde cedo, pois tem mais chance de lidar melhor com a própria vida. Aprendendo liderança com Harry Potter Por João Baptista Vilhena A saga Harry Potter se desenvolve ao longo de sete livros. Em cada um deles há importantes lições que os líderes contemporâneos poderiam utilizar em seu dia a dia. No primeiro livro (A pedra filosofal), o simpático bruxinho nos ensina que para liderar é preciso, antes de tudo, acreditar que as coisas podem ser ainda melhores do que jamais foram. Esse insight nos permite compreender porque é fundamental que os líderes tenham consciência do ônus e bônus inerentes à sua função, o quanto é importante saber fazer as escolhas certas, o valor dos inestimáveis aliados e o risco de subestimar os inimigos. No segundo livro da saga (A câmara secreta), Harry nos inspira a pensar sobre como lidar com trade-offs e nos remete à reflexão sobre o estilo de liderança que devemos adotar. Durante seus frequentes atritos com Draco Malfoy, pode-se verificar que Harry deixa transparecer algo que muitos líderes lutam para esconder: que são seres sensíveis ao bem, mas também o são ao mal. Baseado no livro três (O prisioneiro de Azkaban), é possível estabelecer uma analogia entre os “dementadores” (os guardas da prisão de Azkaban, que alimentam-se da felicidade das pessoas e sugam todas as lembranças felizes delas) e a importância do modelo mental no exercício da liderança. Também é possível verificar como é importante saber onde estamos pisando (nosso “mapa do maroto” – o mapa mágico que exibe todos os corredores e as passagens secretas, bem como a localização exata das pessoas). Outro aspecto interessante é a reflexão sobre como utilizar experiências anteriores para tomar decisões mais seguras e discutir por que, às vezes, nossos inimigos podem ser nossos melhores aliados. O quarto livro (O cálice de fogo) inspira-nos a utilizar nossas memórias na hora de tomar decisões e nos ajuda a refletir sobre a importância de não nos preocuparmos apenas em vencer a qualquer custo. Um novo momento de reflexão pode ser vivido com a leitura do livro cinco (A Ordem da Fênix), que nos alerta sobre a importância de manter a mente livre de interferências, ensina a nos prepararmos para perder até mesmo pessoas que amamos e nos leva a refletir sobre a importância de não temer as injustiças. Podemos utilizar o sexto livro (O príncipe mestiço) para refletirmos com Harry sobre a importância de aprender com quem já fez melhor antes, conhecer a história daqueles que nos cercam e ter cautela com pessoas más. Finalmente, chega a grande apoteose do livro sete (As relíquias da morte), para lembrar-nos de que mesmo os amigos mais leais podem ter ciúmes de nosso sucesso. Acreditamos que é possível utilizar a obra de J.K. Rowling para pensar sobre: Como aproveitar as metáforas contidas nos sete livros da saga para refletir sobre liderança. Como analisar os principais desafios do líder contemporâneo. Como compartilhar experiências, discutindo teorias e posturas que podem conduzir a formação de um estilo de liderança que promova a obtenção de resultados sem abrir mão de um tratamento mais humano vindo do liderado. Não há dúvida de que formar líderes capazes de enfrentar desafios como a chegada da geração Y ao mercado de trabalho, o apagão da mão de obra, o uso cada vez mais intenso de novas tecnologias no ambiente de trabalho, a necessidade de desenvolvimento de visão sistêmica e tantos outros mais não é tarefa fácil. A ausência de novas abordagens que possam estimular pessoas a estudar liderança é um fator que aguça esse desafio.

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Como nossa memória funciona

Por Dr. Bernard Croisile Artigo Cérebro Melhor A maneira como nosso cérebro armazena, mantém e acessa a memória é um processo fascinante. Apenas recentemente é que neurocientistas e pesquisadores acadêmicos começaram a realmente entender como esse processo complicado funciona. As informações que chegam até nós são processadas de três formas primárias: Memória Sensorial – A memória sensorial é usada para descrever nossa habilidade de reter impressões de informações que chegam através dos nossos cinco sentidos. Uma memória sensorial pode existir para qualquer desses canais sensoriais: Memória visual | visão Memória auditiva | audição Memória tátil | tato Memória olfativa | olfato Memória gustativa | paladar Cada um desses tipos de memória é importante e deficiências em qualquer um deles pode tornar certas tarefas mais difíceis. Por exemplo, deficiências na memória visual podem afetar sua habilidade de ler e escrever. Deficiências na memória auditiva podem afetar sua habilidade de compreender palavras ou lembrar informações que foram apresentadas verbalmente. Um dos maiores fatores que separa a memória sensorial dos outros tipos de memória é que esse tipo de memória é geralmente armazenado no seu cérebro por menos de dois segundos. Essa breve janela de tempo nos dá tempo suficiente para processar, analisar e interpretar a mensagem que chega. Se julgarmos a informação importante o suficiente, nós a movemos para o próximo tipo de armazenamento. Memória de Curto Prazo / Memória de Trabalho – Quando a informação é julgada importante, nós a movemos da memória sensorial para nossa memória de curto prazo. Através da memória de curto prazo, a maioria dos seres humanos pode lidar com aproximadamente 7 informações durante uns 30 segundos. Podemos estender esse período “ensaiando” a informação, repetindo os pensamentos em nossa mente, o que ajuda a movê-la para a memória de longo prazo. A maioria das informações é perdida (esquecida) na memória de curto prazo. Os limites da memória de curto prazo tornam impossível para qualquer um lembrar tudo que experimentam. Até pessoas com “memória fotográfica” não conseguem se lembrar de tudo, ao contrário da crença popular. Memória de Longo Prazo – Se a informação tiver sorte o suficiente de sobreviver os primeiros dois estágios, ela terá a chance de ser processada e encontrar um lugar em sua memória de longo prazo. Uma metáfora comum é que a memória de longo prazo é a biblioteca do cérebro. Como uma biblioteca tradicional, a informação na memória de longo prazo é classificada, arquivada e indexada de diversas formas. Porque somos criaturas espaciais, e na maior parte organizamos nossas vidas baseadas no tempo, nossas memórias de longo prazo são organizadas por data e hora cronologicamente. O sistema de catalogação de longo prazo do nosso cérebro é complexo, mas é composto por três componentes chave: Memória semântica: A parcela da memória de longo prazo que cuida de formular nossas ideias, significados e conceitos. Memória processual: A parcela da memória de longo prazo que nos ajuda a lembrar como fazer as coisas. Memória episódica: A parcela da memória de longo prazo que se refere à nossa habilidade de resgatar experiências pessoais do nosso passado. Estudos mostram que nossa memória melhora com a prática e fazer jogos de memória é uma ótima maneira de se conseguir justamente isso, e de se proteger do declínio cognitivo. Experimente e você rapidamente estará na direção de melhorar sua memória.

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A TAREFA DE ADMINISTRAR O TEMPO É UM TREINO, UMA DISCIPLINA

Administrar o tempo é uma questão de atitude de querer começar as coisas e finalizar, pois mesmo que uma pessoa tenha o hábito de fazer várias coisas ao mesmo tempo, é necessário que ela finalize cada uma delas. O problema não é a quantidade de horas que temos em um dia, mas sim o uso delas que faz a diferença. Administrando seu tempo, você acaba se dedicando às tarefas que são realmente importantes, passa a ter uma rotina mais equilibrada e que, consequentemente, refletirá em melhores resultados na sua vida profissional e pessoal. Cristian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade, defende a tarefa de administrar como um treino, uma disciplina, é o controle não do tempo, mas da ansiedade e de sua atenção. “Todo dia deve ter uma lista de prioridades do que realmente deve ser feito. Se algo for opcional ou não deve ser feito, ele deve ir para outro dia. Essas prioridades não podem nunca lotar todas as suas horas de trabalho, ou você vai adiar e se frustrar”, afirma. Para Cristian, a pessoa que não administra bem o seu tempo acaba perdendo vida. Fica estressada, sem energia, sem motivação, sem ânimo para os relacionamentos afetivos e não vai conseguir cuidar de sua própria saúde. Além disso, essa pessoa tem a impressão de que o tempo está correndo mais rápido e, no final, fica aquela sensação de que algo não foi feito. A pessoa que não organiza as tarefas acaba virando uma escrava das circunstâncias e tudo se torna uma urgência. O especialista acredita ser preciso limitar seu tempo, aprender a usar bem as horas dentro do expediente e evitar uma sobrecarga de horas extras. “Nosso trabalho é ilimitado, vamos sempre achar coisas para fazer. Agora, o seu tempo, é limitado. Isso significa que se você não colocar um limite para sua vida profissional, a vida pessoal não vai existir. Tudo pode ser negociado ou priorizado para outro momento e quando não tiver jeito, deve ser a exceção e nunca a regra. A chave para tornar isso uma realidade é trabalhar melhor, de forma mais inteligente, utilizando melhor seu tempo no dia a dia. Você deve descobrir aquilo que mais consome seu tempo e trabalhar na redução desse item, aprender a priorizar com base em critérios de resultado para conseguir planejar e ter maior flexibilidade”, diz o especialista. Segue uma lista de sete itens básicos que você deve fazer para organizar o seu tempo. 1ª) Coloque você na agenda. Crie compromissos e tarefas relacionados a papéis e relacionamentos importantes da sua vida. Crie o papel EU S.A. e planeje ações que possam satisfazer o seu eu, coisas que você gosta, que vão fazer você se sentir bem e mais energizado. Comece se perguntando o que eu quero fazer de importante para mim? Bloqueie um horário na sua agenda e faça uma reunião com você. Leve esse você S. A. para passear, ou assistir aquele filme, ouvir aquela música ou apenas escutar o que ele quer dizer de importante. 2ª) Limite seu horário de trabalho. Quando realmente queremos ou precisamos fazer algo sempre conseguimos sair no horário não é verdade? Assuma o compromisso de ser produtivo e eficaz nas horas de trabalho normais, par a isso seja focado e organizado. Comece compreendendo que equilíbrio entre pessoal e profissional está relacionado a viver seu tempo com sabedoria. Se ficar tempo demais em uma determinada área da vida, outras áreas ficarão deficientes. Limite inclusive MSN, Facebook, entre outros. Autodisciplina é fundamental para viver bem o tempo. 3ª) Escreva sua missão de vida. Quem tem um propósito na vida caminha com passos mais firmes, decididos e não perde tempo. A vida e o nosso tempo só começam a ter sentido quando temos uma direção a seguir. Quais são os seus sonhos? Não quer começar a vivê-los? Sempre há tempo de começar, ou de recomeçar. Escrever dá forma aos nossos sonhos e permite que reflitamos sobre o que verdadeiramente é importante em nossa vida. 4ª) Escreva suas principais metas. Estabeleça metas claras tanto pessoais quanto profissionais, isso ajuda a ter atividades mais pertinentes e ações mais focadas nos resultados. Indivíduos que possuem metas são mais produtivos e diminuem as circunstâncias indesejáveis. Mantenha suas metas escritas em algum lugar onde possa lê-las, de preferência todos os dias. E não basta apenas escrevê-las e lê-las, crie ações para atingi-las e coloque em sua agenda. 5ª) Ache um hobby. Encontrar algo que gostamos muito de fazer nos dá mais disposição e energia para enfrentar o dia a dia. E se conseguir transforme seu hobby em sua profissão, ou sua profissão em seu hobby. É como o filósofo chinês Confúcio dizia: “Escolha um trabalho que você ama e nunca mais irá trabalhar na vida”. Se você ainda não escolheu um trabalho de amor ou que ame, comece escolhendo um hobby. 6ª) Primeiro você depois os outros. Quando você começa a realizar suas prioridades, alcançar suas metas e viver seu tempo focado no importante é incrível como sua disposição e energia aumentam. A verdade é que só conseguimos ajudar os outros de fato quando ajudamos primeiro a nós mesmos. Por isso, para ter mais tempo, comece fazendo coisas que você gosta, que trazem resultado. Assim terá mais tempo para viver os relacionamentos importantes em sua vida. E sua alegria e produtividades servirão de exemplo aos outros. 7ª) Equilibre seus quatro corpos. Algumas filosofias ensinam que temos quatro corpos. O corpo físico, o mental, o emocional e o espiritual. O que você tem feito para contemplar cada um desses aspectos do ser? Estabeleça um equilíbrio entre esses quatro corpos. Faça atividades que trarão saúde e bem estar relacionados a cada corpo. Dedique tempo para exercícios físicos, estar com pessoas amadas, estudar, rezar, meditar. Pense em cada corpo e em coisas que eles precisam que sejam feitas para eles. Agende e cumpra, eles vão te recompensar com muita energia e disposição. Matéria: A tarefa de administrar o tempo é um treino, uma disciplina, por Diana Araújo, da Revista Liderança de abril 2013.

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Autoestima baixa? Tem solução...

Cada pessoa tem uma imagem de si mesmo e a maneira como vive é o resultado dessa imagem. Como nos vemos determina a maneira como vivemos. O conceito que se tem de si mesmo é primordial para se viver bem e ser feliz. A imagem que todos nós formamos de nós mesmos, através de nosso desenvolvimento e de nossa história de vida, nos diz quem nós somos, o que podemos esperar dos outros e de nós, até mesmo o que achamos que merecemos ter e ser. Dependendo de como construímos a matriz de nossa imagem pessoal é que veremos a nós mesmos e aos outros. É através desta lente que veremos o mundo e a partir disso que agiremos. A autoestima é uma das variáveis mais importantes para o bem-estar psicológico e para uma boa saúde mental. Uma baixa autoestima inibe a relação com o mundo e impede, muitas vezes, de tirar prazer e gratificação com as experiências de vida. Quem tem a autoestima baixa está sujeito a vários problemas psicológicos, tais como depressão ou ansiedade, pois seu modo de ver o mundo e, consequentemente, de se comportar o faz se sentir infeliz ou inseguro e preocupado e o deixa mais propenso a cair nas armadilhas da vida. Mas como identificar a autoestima baixa? A autoestima baixa caracteriza-se pelo sentimento de inferioridade, de incapacidade pessoal e de inadequação; de insegurança, de dúvidas a respeito de si mesmo e dúvidas constantes de forma geral; pela sensação de que o que se é não seja suficiente, nem para si, nem para os demais; pela necessidade de agradar e de ser reconhecido. Desenvolver e manter uma boa autoestima é um processo dinâmico. Esse processo tem a ver com a adoção de postura, atitudes ou filosofia de vida que nos permite lidar, de forma construtiva e flexível, com os problemas ao longo da jornada da vida. Vamos a algumas práticas para construir e manter uma autoestima saudável: - Precisamos sempre ter metas claras e estabelecidas a curto, médio e longo prazo (bem longo), além de manter uma vigília constante para nos certificar de que estamos no caminho certo para atingi-las. - Quando percebemos que não estamos nos mantendo de alguma forma no caminho certo, precisamos repensar as metas, o caminho, o modo como estamos direcionados para os resultados, bem como a força de vontade e determinação para atingir os mesmos. - Procurar sempre ouvir as críticas recebidas ponderá-las e traçar um planejamento para mudança quando necessário. - Prestar atenção diariamente em como estamos nos sentindo, quais sentimentos estão aflorando nos diversos e diferentes momentos, como estamos lidando com as situações, são pontos imprescindíveis. - Colocar em prática todos os cuidados que citamos com nosso cérebro, com nosso corpo, cultivando sempre a saúde em nós. - Parar de reclamar e buscar resolução para o que nos incomoda é uma atitude inteligente. Devemos assumir plenamente a responsabilidade por conquistar o que almejamos. Não podemos esperar pelos outros para realizar nossos sonhos, ou seja, devemos aceitar a responsabilidade da nossa própria existência, isso é ser protagonista da própria história. Por Isabel Rios Piñeiro Publicado em: https://www.portaleducacao.com.br/recursos-humanos/artigos/45216/autoestima-baixa-tem-solucao

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COMO O CÉREBRO TOMA DECISÕES

Todos os dias somos bombardeados com milhares de escolhas para fazer, desde as mais corriqueiras como o que comer no almoço, às mais importantes como em que investir as economias. Cientistas há muito tempo buscam entender como as pessoas tomam decisões e essa busca passa invariavelmente por entender como esse processo ocorre dentro do cérebro. Isso não é uma tarefa simples e, para descobrir como funciona o processo de decisão dentro do cérebro, os cientistas estão utilizando uma série de abordagens diferentes. Existem linhas de pesquisa que estudam como é o processo decisório de diversos animais na natureza para se tentar entender o que pode ocorrer no cérebro humano. Outras já analisam o histórico de pessoas com lesões cerebrais para associar essas áreas danificadas com o seu efeito sobre a capacidade de decisão. E há também aquelas que fazem os indivíduos passarem por uma bateria de testes enquanto suas atividades cerebrais são monitoradas. Cada uma destas abordagens nos trazem descobertas interessantes e muitas vezes curiosas. Uma característica associada à tomada de decisão é a capacidade de se arriscar. Nos humanos a capacidade de se assumir riscos é um dos traços de personalidade mais consistentes ao longo da vida de uma pessoa. Isso significa que se uma pessoa gosta de se arriscar desde pequeno, ela deve permanecer assim até a velhice. O mesmo vale para o traço oposto, a aversão ao risco. Cientistas acreditam que se conseguirmos entender os custos e benefícios de um comportamento e aplicarmos o raciocínio de seleção natural para entender a história evolutiva desse comportamento, podemos prever o futuro desse comportamento ao longo de várias espécies. Por isso, o comportamento com relação ao risco está sendo estudado em uma variedade de espécies de macacos, pássaros, peixes, entre outras. A esperança é que, quanto mais conhecimento tivermos sobre a evolução da capacidade de se arriscar nas mais variadas espécies, mais próximos estaremos de entender essa característica nos humanos. Já é sabido que o cérebro é organizado em estruturas com funções específicas e que o lóbulo frontal, aquela região logo atrás e acima dos nossos olhos, é onde ocorre a maior parte do processo de decisão. Essa é a maior região do cérebro e também a que mais se expandiu ao longo da evolução humana. Danos nessa região do cérebro podem comprometer os processos de raciocínio e decisão. Então, uma forma que os cientistas encontraram de se estudar como o processo decisório ocorre no cérebro é mapeando as lesões cerebrais de uma série de pacientes e associá-las aos tipos de comprometimento que esses pacientes manifestaram. Após analisar detalhadamente dados de um período de mais de 30 anos, os cientistas descobriram que existem dois sistemas distintos funcionando em áreas diferentes do lóbulo frontal: um responsável pelo controle comportamental e outro pela tomada de decisão. A diferença intuitiva entre esses dois tipos de tarefa é algo que encontramos em nossas vidas a todo o momento. O controle comportamental ocorre quando você evita comer aquele sorvete de chocolate que tanto deseja e sai para uma saudável caminhada. Já a tomada de decisão está relacionada a uma análise de custo-recompensa, como quando decidimos fazer uma aposta. Com a possibilidade de se monitorar a atividade cerebral em tempo real de uma pessoa, os cientistas conseguem fazer descobertas cada vez maiores sobre os processos do cérebro. Uma descoberta recente mostrou que cada pessoa possui valores sagrados que não estão dispostos a negociar e outros que são facilmente negociáveis, e que eles são processados de maneira diferente pelo cérebro. Os valores que são sagrados para uma pessoa, como uma crença religiosa, uma identidade nacional, ou um código de ética, ativam mais uma área do cérebro associada a processos de pensamento baseado em regras, como certo e errado. Já os outros valores ativam áreas ligadas ao processamento de pensamentos de custo-benefício. A maioria das políticas públicas é baseada em oferecer incentivos e desincentivos, ou seja, benefícios e custos.Uma consequência dessa descoberta é que não é razoável pensar que uma política baseada em custo-benefício pode influenciar o comportamento de uma pessoa quando se trata de mudar valores que são sagrados para essa pessoa. O importante para nossa vida é saber como podemos melhorar nossa capacidade de tomada de decisão. Como nosso cérebro possui plasticidade, quanto mais exercitamos uma habilidade, como por exemplo a de tomada de decisão, mais desenvolvida fica a região do cérebro responsável por processar essa habilidade e, consequentemente, melhor desempenhamos essa habilidade. Cérebro Melhor

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A chave do sucesso da nossa vida está apenas em nossas mãos

Nossa vida como um todo é resultado das atitudes que escolhemos tomar. Desta forma, o que define nossa realização, nosso sucesso, não é só nosso "querer". É uma soma do querer com o agir. Se deixarmos o “barco na correnteza" e formos levando a vida, não podemos nos frustrar com os resultados, pois dificilmente as coisas serão como gostaríamos que fossem. Afinal, se não fizermos esforço algum, temos que nos contentar com os resultados. Alcançar objetivos, querer ver nossos sonhos concretizados, desejar mudar nosso padrão de vida em alguma instância, tudo exige empenho, dedicação e muita persistência. O grande desafio na nossa vida é nos tornarmos protagonistas de nossa história. Sair da zona de conforto, parar de criar expectativas ou viver reclamando e, arregaçar as mangas. Deixar de esperar "receitas prontas" e criar nossa própria receita. Deixar de esperar que "a situação melhore" e fazer o possível ou o impossível agora. Parar de estar sempre no tempo verbal errado. Passado não pode ser mudado, futuro não pode ser previsto. Podemos tomar o passado como aprendizagem e planejar o futuro. Mas de qualquer forma, precisamos agir para que tudo isso aconteça no momento presente. Somos o responsável direto por conquistas, por vitórias e por derrotas. Assumir momentos bons e ruins das nossas tomadas de decisão é que faz a diferença em nossas vidas, no nosso processo de amadurecimento e de crescimento. O sucesso é sempre diretamente proporcional ao tamanho do nosso empenho, da nossa persistência, da nossa determinação, da nossa disciplina e, como não poderia deixar de mencionar, da nossa capacidade de resiliência. A resiliência tem um papel fundamental, pois sempre nos deparamos com negativas, com frustrações, afinal estas são inerentes à vida. Hoje não adianta apenas saber. Podemos ter muito conhecimento e não colocá-lo em prática, ter habilidades e não utilizá-las de forma correta, e até mesmo ter atitude e não alcançar nossos objetivos ou ideais. A razão é que, antes de tudo precisamos responder a pergunta máxima em nossa vida: qual o sentido da minha existência? O que me mobiliza a paixão na minha vida? Afinal, ter conhecimento e ter atitude é fundamental, porém se estiverem de associadas com o saber o que quero e saber o que gosto. Se J. K. Rowling persistisse no medo e não tirasse seus manuscritos de uma caixa, onde permaneceram por anos, milhões de leitores ficariam sem Harry Potter e ela, continuaria numa luta pela subsistência com sua filha. A escritora demorou, mas teve atitude. Estava com dificuldades, não acreditava no seu potencial, sofria, mas ao invés de continuar esperando que algo externo mudasse sua vida, buscou soluções internas, venceu os obstáculos, teve determinação, persistência e principalmente, resolveu acreditar em si e naquilo que gostava de fazer. Para traçar a estrada de nossa vida nós precisamos nos conhecer e saber o que queremos. Saber onde queremos estar lá no fim da estrada. Saber do que gostamos, saber o que nos motiva e nos faz sentir realizados. Só dessa forma o planejamento pode ser feito com a certeza que o resultado alcançado será eficaz. Temos a chave na mão, podemos utilizá-la ou não, o importante é assumir qualquer tomada de decisão, sem culpar outras pessoas e sem ficarmos revoltados. Podemos ser nosso maior amigo ou inimigo, a escolha é sempre nossa. Por: Isabel Rios Piñeiro Em:www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/43657/a-chave-do-sucesso-da-nossa-vida-esta-apenas-em-nossas-maos

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O Efeito da Integridade

O sucesso da liderança começa com a integridade do líder. A coisa mais importante que você pode desenvolver em um negócio é a estratégia, a qual não pode ser medida por métrica nenhuma. Ela pode ser refletida em um painel, revisada em um relatório trimestral, ou balanceada em uma planilha eletrônica. No entanto, o mais importante que você pode fazer para sua empresa é focar em sua integridade. A pesquisadora Laura Reave, da Universidade de Western Ontario, mostrou que o sucesso da liderança começa com a integridade do líder, a qual é refletida em comportamentos éticos da empresa. As descobertas de Reave nos encorajam a focar mais em ‘quem você é’ no lugar de ‘o que você faz’. Ser um líder com uma integridade forte gera efeitos positivos em relação à confiança dos colaboradores, o que aumenta sua influência e cria um ambiente com pessoas satisfeitas. Os pesquisadores desses “retornos de valores” viram o efeito da integridade em ação, na Integrated Project Management (IPM) – uma firma de consultoria de Chicago – e é reconhecida nacionalmente por sua força ética e liderança. Como parte de todos os contratos, o CEO da IPM, Rich Panico, pede a seus clientes para assinar um acordo rigoroso, dizendo que no momento que ele se torna um cliente da empresa, ele não poderá de maneira nenhuma, contratar a consultoria da IPM para seus interesses pessoais. Alguns anos atrás, um cliente violou este acordo e uma consultora de Rich, que aceitou a proposta do cliente, foi demitida. O cliente estava disposto a anular sua proposta, mas Rich não aceitou, alegando: “não quero este dinheiro em minha empresa. É dinheiro sujo. Não é desta maneira que fazemos dinheiro na empresa”. Ele não aceitou o dinheiro, mas pediu para o cliente doá-lo a uma instituição de caridade, a qual a empresa ajudava. E depois disso anulou completamente suas relações com o cliente. Eu conheço Rich há alguns anos, e tive o privilégio de entrevistá-lo para vários artigos de diversos contextos. Nos encontros, percebi sua força e sua integridade, a qual ele acredita ser seu valor fundamental de educação. Seus colaboradores sabem de sua integridade também e enxergam tal comportamento diariamente na empresa. Isso é algo que molda expectativas e comportamentos de sua equipe, visando crescer firme, mesmo em momentos difíceis e de recessão. No entanto, o mais importante de tal incidente, foi que os colaboradores de Rich aprenderam que ele e sua empresa tomam decisões fortes e éticas, mesmo que o resultado seja perder o cliente. “Posso lhe afirmar que nossos colaboradores ficaram maravilhados. Eles aplaudiram isso, pois colocamos nosso dinheiro onde acreditávamos”, afimou Rich. É esse tipo de confiança que uma equipe não consegue comprar: ela só pode ser conquistada. (Artigo de Jim Ludema,Diretor do Center for Values-Driven Leadership, publicado na Revista Liderança Digital)

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Notícias do coelhinho da páscoa neurocientista!!!!!!

Olha o que a neurociência diz: Não precisamos nos sentir tão culpados assim se cairmos na tentação, pois o chocolate também pode trazer benefícios para o cérebro. A melhoria do humor, redução da dor e da depressão são alguns desses benefícios. Outro é o aumento do colesterol bom e redução do colesterol ruim, o que é bom para o sistema circulatório e, consequentemente, para o cérebro. Mas, o curioso é que o chocolate parece fazer bem não só a nós humanos. Uma pesquisa recente descobriu que até lesmas podem se tornar mais inteligentes consumindo chocolate. Várias pesquisas já demonstraram que algumas comidas podem melhorar o humor, tais como chocolate, morango, mirtilo, comidas contendo ômega-3, entre outras. Recentemente, uma equipe de cientistas descobriu que as moléculas de algumas dessas comidas possui uma estrutura muito similar ao ácido valproico, um remédio amplamente utilizado para a estabilização do humor, vendido sob a marca Depakene. Essa descoberta foi feita utilizando métodos computacionais para comparar a estrutura química de mais de 1.700 ingredientes alimentícios com a de antidepressivos comercializados. O principal resultado até o momento envolve o ácido valproico. Isso, porém, não significa que você deva substituir o remédio por uma barra de chocolate, mas que há evidências químicas de como ela pode melhorar o humor de quem já possui um estilo de vida saudável. Já um outro grupo de pesquisadores resolveu adotar uma estratégia diferente. Curiosos com as afirmações de que o chocolate escuro é bom para a memória, eles resolveram desenvolver uma pesquisa para testá-las. Eles escolheram analisar um grupo de compostos, os flavonoides, presentes no chocolate, chá verde e vinho tinto, e focaram especificamente no flavonóide epicatechin, ou simplesmente, epi. Então, quando for comer um chocolate, você já pode fazer com a consciência mais tranquila. Mas cuidado, pois o chocolate é rico em açúcar, calorias e gordura saturada, e existem outras fontes muito mais saudáveis de polifenóis, incluindo frutas, legumes e verduras. Fonte: Cérebro Melhor: Fruson, Dalesman e Lukowiak, “A flavonol present in cocoa [(−)epicatechin] enhances snail memory”, J Exp Biol 2012 215:3566-3576

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CUIDE DO CÉREBRO PARA ELE CUIDAR DE VOCÊ

Pesquisas indicam que o cérebro inicia um processo de declínio cognitivo já a partir dos 25 anos de idade. É possível, contudo, manter o cérebro afiado, adiar o declínio das suas funções e habilidades, e minimizar esse declínio, com atitudes ao alcance de todos: engajar-se em atividades regulares de exercícios físicos e mentais, como estimulação para o cérebro. Assim como saúde não é simplesmente a ausência de doença, o bem-estar não é simplesmente a ausência de mal-estar. Mais do que isso, o bem-estar envolve ficar de bem com o próprio cérebro: encontrar paz, saúde e felicidade com o cérebro que temos, e, sobretudo mantê-las. Bem-estar é algo que se conquista e se mantém ativamente – e a neurociência hoje oferece informações preciosas sobre vários dos fatores mais importantes para tal: saúde mental e física, com a sensação de pleno domínio das suas capacidades, muita atividade física, e contando com ajuda de medicamentos quando necessário; motivação, autossatisfação e autoconfiança; felicidade, mas tristeza também, nas horas certas; sono bom e abundante; sintonia com as próprias emoções; atitudes positivas e sensação de controle sobre a própria vida, inclusive com o poder de buscar alguns estresses voluntariamente, evitar os indesejados e dosar a ansiedade; poder de se expressar, de manifestar em palavras e comportamento seus desejos e opiniões; interação social; muito carinho e apoio moral; e a sensação de ter um propósito na vida. Prof. Suzana Herculano-Houzel, PhD (Veja mais no livro Fique de Bem com seu Cérebro, de Suzana Herculano-Houzel, ed. Sextante, 2007)

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REUNIÕES INEFICAZES OU CONDUÇÃO INADEQUADA?

Atualmente o meio empresarial possui uma cultura negativa quanto às reuniões, mas não são elas as vilãs da história e sim nós, os profissionais que as conduzem e que não possuem preparo para tal missão. Todo o profissional da organização deve estar preparado para saber conduzir reuniões, não só cargos de lideranças ou a área de RH. Uma organização inteligente investe no desenvolvimento de seus colaboradores no que tange a condução de reuniões, pois estas repercutem na comunicação, no feedback, nas tomadas de decisão, na criatividade, na administração do tempo... Porém devemos lembrar que toda a mudança de comportamento precisa de um tempo para ser realmente assimilada e passar a integrar o cotidiano de cada um. O primeiro erro grave está em convocar uma reunião sem um objetivo claro e sem um planejamento direto e real do que se quer alcançar, bem como, sem definir quem são os participantes essenciais e qual o tempo de realização da mesma. O descrédito total hoje em relação à eficácia das reuniões nasceu da dificuldade de comunicação eficaz e direta nas organizações. Os profissionais começaram a criar reuniões por dificuldade de falar diretamente alguns assuntos e de assumir responsabilidade sobre o que foi falado, tanto que uma das maiores reclamações é que muitos dos participantes nem deveriam estar ali. Parece que hoje precisamos sempre de muitas testemunhas envolvidas nos processos de tomadas de decisão. O excesso de reuniões, bem como, a pouca síntese e praticidade das mesmas influencia na ineficácia da administração do tempo dos envolvidos. Percebemos então que reuniões ineficazes afetam várias outras questões na organização, gerando queda na qualidade e na produtividade do profissional, do setor e da organização como um todo. Para tornar uma reunião produtiva existem alguns princípios básicos e simples de serem seguidos: - Ter cuidado na comunicação inicial, na convocação, definindo com ponderação os temas a serem abordados, os participantes envolvidos em cada tema, o local, os recursos que devem ser reservados e levados até o local, o período de duração de cada etapa do processo, o material que cada um deve preparar com antecedência, o objetivo central da reunião, o que se quer e o que se espera alcançar como resultado dela. - No início da reunião devemos repassar objetivos, ordem de apresentação dos temas e distribuição de responsabilidades, respeitando horário de início e término, bem como estabelecendo tempos claros e plausíveis para cada assunto. Bem como, ao final, depois de frisar as pendências e deixar registradas datas para cumprimento das metas estipuladas, precisamos verificar o que conseguimos, ou não alcançar do previsto. - No decorrer de cada tema devemos cuidar em controlar os tempos previstos e principalmente, precisamos fazer com que os participantes se atenham ao tema. Críticas e sugestões enriquecem o evento, trazendo mais oportunidades de melhoria e de mudança, porém precisam ser condizentes com o tema e coerentes dentro do contexto. - A escolha do tema, ou dos temas, da reunião podem se dar por uma necessidade premente específica pode ser com intuito de prevenção, pode ser uma ação corretiva, pode ser para feedback... O importante é a clareza no que se quer transmitir e no resultado que se espera. - O registro da reunião deve ter síntese, porém abrangência, com foco no resumo de cada tópico abordado e suas diretrizes. A ata deve ser repassada com agilidade para que os participantes possam acompanhar a evolução dos processos estabelecidos na reunião, realizando o devido processo de retroalimentação.

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