MEMÓRIA RUIM?

Tenho recebido de diversas formas queixas sobre memória, vindas de todas as idades, de várias profissões...
Além da preocupação que já demonstrei com o tema dedicando um capítulo inteiro do meu livro para o cérebro, afinal ele é protagonista na nossa história, segue algumas dicas da Nutricionista Daniela Cyrulin, que de forma sintética, nos ajuda a programar melhor os cuidados com essa parte tão importante e tão esquecida por nós (talvez já por problemas de memória, afinal ele está guardadinho no invólucro ósseo rs!.

As dicas são:

A fisetina é uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre. Segundo o Instituto Salk, na Califórnia (EUA), essa substância vem sendo considerada fundamental para manter a memória jovem, porque sua função é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar. Confira abaixo alguns nutrientes e minerais amigos do cérebro:

- Zinco, Selênio, Ferro e Fósforo: Sais minerais que participam de inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico). Presente em todas as sementes e grãos, em raízes e nas folhas verde escuro, iogurtes.

- Vitamina E: Poderosa ação antioxidante. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Vitamina C: Famosa ação antioxidante. Presente nas sementes frescas e cruas que foram pré-geminadas, assim como na maioria das frutas.
- Vitaminas do complexo B: Regulam a transmissão de informações (as sinapses) entre os neurônios, presente nas sementes e nas fibras dos alimentos integrais e proteínas.

- Bioflavonoides: São polifenois com forte ação antioxidante. Além das sementes, são encontrados também no limão, frutas cítricas, uva e nas folhas verde escuro.

- Colina: Participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Acetil-colina: Um neurotransmissor, fundamental para as funções de memorização no hipocampo. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Fitosterois: Estimulante poderoso do sistema de defesa do organismo, reduzindo proliferação de células tumorais, infecções e inflamações. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Fosfolipídeos (entre eles a Lecitina): Funcionam como um detergente, desengordurando todos os sites por onde passa. Além disso, participam na recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória. Presente em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.
- Ômega-3: Funciona como um antiinflamatório poderoso, evitando a morte dos neurônios. Existem somente três fontes: os peixes de águas frias e profundas e as sementes de linhaça e prímula.

- Carboidratos: A glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante.

- Cafeína: É um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória. Café e chá verde.

- Triptofano: Aminoácido que atua no sono e na performance cerebral. Pode ser encontrado no leite, queijo branco, nas carnes magras e nozes.

Agora sem desculpas, vamos iniciar os cuidados necessários.
Sempre comece com poucas mudanças, as mais simples, que não alterem muito sua rotina, pois, apenas desta forma conseguiremos mudanças maiores futuras, mantendo uma continuidade.

Boa mudança!
E não se esqueça, podemos sempre mudar aquilo que quisermos em nós mesmos.
Isabel

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Felicidade Sintética

FELICIDADE SINTÉTICA

Felicidade natural é o que obtemos quando temos o que queríamos.
E felicidade sintética? É um remédio que tomamos quando estamos frustrados?
Não, felicidade sintética é o que criamos quando não conseguimos ou não temos o que queremos, ou mesmo, é um sentimento criado em algum acontecimento que vivenciamos e que não esperávamos tê-lo vivenciado.

Em pesquisas recentes e estudos estatísticos, constatamos que a felicidade sintética tem maior peso na nossa vida do que pensamos, ou seja, não ter o que queremos pode nos fazer tão felizes quanto ter, segundo estudos da Universidade de Harvard.

A finalidade básica da nossa existência é alcançarmos a felicidade. Não interessam quais os nossos objetivos, o que nós sempre procuramos incansavelmente é a nossa felicidade e nessa busca a serotonina é fundamental, pois seus níveis influenciam em muito a sensação de felicidade. Pensando de forma positiva e agindo desta forma, obtemos um resultado palpável nos níveis deste neurotransmissor, criando mais serotonina que por fim nos deixa felizes.
Estabelecendo um objetivo e atingindo-o vamos criar mais serotonina no organismo, porém se não esperamos um determinado acontecimento que, a princípio se pensássemos com antecedência nele o consideraríamos ruim, ele também pode gerar felicidade.

Anos de evolução e o nosso cérebro triplica de tamanho e ganha uma nova estrutura, e com isso ganhamos novas capacidades. O lobo frontal desenvolve-se e criam-se novas áreas, uma delas o córtex prefrontal, que nos propicia a oportunidade de simular experiências sem as ter vivido. Somos o único animal capaz de experimentar sensações novas através de memórias, recordações e aprendizagens. Somos capazes de instantaneamente prever o que uma dada situação pode originar, e somos incentivados a tomar decisões com base nestas simulações. Este método é perigoso, pois podemos estar impedindo a vivência de algumas situações que seriam boas para nós, com base em nossos valores, crenças e hábitos, que podem não estar ou ser tão correto assim. Bem como, podemos supervalorizar uma experiência que no fundo não é objeto de grande valor.

As experiências humanas, felizes ou não, tem muito menos impacto, menos intensidade e muito menos duração que as pessoas esperam que tenham. Na verdade um estudo recente mostrando quanto grandes traumas da vida afeta as pessoas, sugere que se aconteceu há mais de três meses, com poucas exceções, não tem nenhum impacto na sua felicidade, pois a felicidade pode ser sintetizada.

Seres humanos têm algo que se pode considerar um sistema imunopsicológico. Um sistema que conduz seus processos, principalmente inconscientes, que os ajudam a mudar suas visões de mundo, para que possam se sentir melhor sobre o mundo em que estão. Todas as pessoas possuem este sistema, mas parecem não saber.

Podemos desconfiar e acreditar que a felicidade sintética não é da mesma qualidade da que se chamaria felicidade natural, mas já está comprovado que a felicidade sintética é, em todos os aspectos, tão real e durável quanto a felicidade que a pessoa obtém quando conquista exatamente o que queria. Ou seja, as pessoas têm a capacidade de fabricar felicidade diante de situações indesejáveis. A pesquisa em Harvard, desenvolvida pelo psicólogo Dan Gilbert, mostra que esta felicidade que se fabrica é tão boa e tão duradoura quanto a felicidade que se sente quando alguma coisa boa de fato acontece.

Num de seus excelentes artigos Caio César Santos cita uma conversa que teve com um amigo e mestre em Yoga. Ele falou que durante a sua formação perguntou ao seu mestre, na época, se teria que ir para a Índia para se aprofundar. O mestre dele respondeu: "A Índia é um estado da mente".

Isso fez Caio pensar que: “quando conseguimos conquistar as coisas em nossas vidas atingimos um estado de êxtase e passamos a vida tentando repetir isto. Ficamos fascinados pela sensação que sentimos naquele momento e, erroneamente, depositamos a fonte deste sentimento em algo externo: na conquista amorosa, no bem material, no reconhecimento público, na auto importância etc. Não foi o objeto da conquista que o fez feliz, foi como você se sentiu a respeito dele! Este é apenas um estado da mente! E você pode desenvolver habilidades em sua consciência para sentir isto sem depender de nenhum fator externo. Religar sua fonte interior e sentir o êxtase de estar vivo!”

Agora é só refletir, buscar mudar nossos valores a respeito do tema e aproveitar ao máximo a serotonina!

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Vamos refletir sobre um tema que nos acompanha do nascimento até o último dia de vida, que é a educação. É um tema fundamental para nós como seres integrais, em todas as vertentes de nossa vida, quanto para os que nos cercam, principalmente filhos na formação básica.
Aproveito para sugerir um vídeo do especialista em educação e criatividade Sir Ken Robinson, um dos recordistas de downloads (mais de 4 milhões) no site da ONG TED, uma organização sem fins lucrativos dedicada a “ideias que valem a pena espalhar”. Neste novo vídeo, Robinson afirma que o mundo está vivendo uma crise de recursos humanos e que a educação não está contribuindo para despertar talentos.
O link é: http://profissaomestreegestaoeducacional.blogspot.com.
(tem legendas em português)


Resiliência e educação

O medo do fracasso é um dos motivos pelos quais desenvolvemos resistência à aprendizagem. Adquirir um novo conhecimento exige persistência, dedicação e esforço; requer tempo, renúncia a várias formas mais imediatas de prazer, e, principalmente, abdicar do conforto oferecido pelas habilidades já dominadas. Aprender um novo idioma, por exemplo, demanda investimento financeiro e intelectual. Envolve frustração, insistência, leituras, conversas, testes, mais leituras, e, ao final, muita alegria e o descortinamento de novas possibilidades culturais e profissionais.
O maior problema parece ser a dificuldade de trilhar os árduos passos necessários para o aprendizado, pois estamos imersos em uma cultura na qual se deposita demasiada esperança na sorte, no jeitinho, nos milagres de loterias e “realities shows”. A impressão generalizada é a de que o esforço pessoal, o zelo, o aprofundamento dos estudos de nada valem, pois o mundo é dos espertos e não dos dedicados. Boa parte dos heróis midiáticos parece ungida pela fortuna sem necessidade de perseverar em objetivos educacionais ou profissionais, bafejados por boa estrela em pontos de ônibus ou passeios em shoppings, sem vicissitudes existenciais, sem sofrimentos visíveis.
Não é bem assim, para cada pessoa que obteve sucesso instantâneo há milhares de outras que não o conseguiram; e mesmo os aparentes felizardos muitas vezes atingiram suas metas com sacrifícios, algum talento e muita sorte. Na vida real erramos, somos criticados e ficamos constrangidos.
Como superar o receio dos tropeços, a vergonha da exposição pública de insuficiências, das faltas, das ignorâncias? Alguns pais, e com as melhores intenções, cultivam excessivamente o desejo da vitória em seus filhos, esquecendo-se de pontuar o difícil caminho para obtê-la, e muitos desses filhos crescerão com a sensação de que o sucesso lhes é devido, por decreto e sem esforço. À primeira frustração correrão a buscar culpado externo, eventualmente sua escola, que não ensinou corretamente, ou seja, de forma fácil e sem atribulações, todo o necessário para evitar o malogro.
Nenhum professor ensina sem ter desenvolvido em longos anos de estudo suas habilidades e conhecimentos, ninguém aprende por magia ou mero compromisso apenas com o resultado. Obstáculos fazem parte do processo educacional, alguns fracassos ensinam mais que certos triunfos.
O ser humano desta nova era deve possuir resiliência. Resiliência, em Resistência dos Materiais, é a propriedade de um corpo se deformar quando submetido à determinada tensão e retomar sua forma original depois de cessada a aplicação da força que o deformara. Em termos educacionais é a qualidade de ser adaptável a novas situações e conhecimentos, sem perder a determinação original e os fundamentos éticos e cognitivos, já que o conteúdo vem antes da técnica. Afinal, comunicadas oralmente, escritas em pergaminho, impressas em papel, transmitidas pela internet, as palavras do pensador de mais de dois mil anos atrás têm maior importância que o meio em que são divulgadas: “conhece a ti mesmo”. Autoconhecimento não é simples, e envolve muitos enganos. Precisamos ver nossos fracassos como outra forma de aprendizagem.

Texto de Wanda Camargo, coordenadora da Comissão do Processo Seletivo das Faculdades integradas do Brasil (UniBrasil).

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O SALTO

Vamos a uma história chamada “Eu sou o obstáculo”, contada por Osho (1996) em seu livro “Antes que Você Morra”: Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão. Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu.

O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio, a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.

Nós estamos parados no meio do nosso próprio caminho. E, a menos que compreendamos isso, nada será possível em direção ao nosso crescimento. Se a barreira fosse alguma outra pessoa, poderíamos nos desviar. Mas nós somos a barreira. Nós não podemos nos desviar - quem vai desviar-se de quem? Nossa barreira somos nós e nos seguirá como uma sombra.

Esse é o ponto onde nós estamos - juntos da água, quase mortos de sede. Mas alguma coisa nos impede, porque nós não estamos saltando para dentro. Alguma coisa nos segura. O que é? É uma espécie de medo. Porque a margem é conhecida, é familiar e pular no rio é ir em
direção ao desconhecido. O medo sempre diz: “agarre-se àquilo que é familiar, ao que é conhecido”. E as nossas misérias, nossas tristezas, nossas depressões, nossas angústias, nossos complexos, nos são familiares, são habituais. Nós vivemos com eles por tanto
tempo e nos agarramos a eles como se fosse um tesouro. O que nós temos conseguido com isso? Será que não podemos renunciar às nossas misérias? Já não vivemos o bastante com elas? Será que já não nos mutilaram demais? O que nós estamos esperando? Esse é o caso de todos nós. Ninguém nos está impedindo. Apenas o próprio reflexo entre nós e o nosso destino, entre nós como uma semente e nós como uma flor.

Não há ninguém nos impedindo, criando qualquer obstáculo. Portanto, não continuemos a
jogar a responsabilidade nos outros. Essa é uma forma de nos consolar. Deixemos de nos consolar, deixemos de ter autopiedade. Fiquemos atentos. Abramos os olhos. Vejamos o que está acontecendo com nossa vida.

Escolhamos o certo e decidamos dar o salto.

Trecho retirado do Livro Metamorfose do Líder
Isabel Rios Piñeiro

Depoimento sobre o livro:

Luiz Carlos Nardi 19/06/2010 20:23:34

"Olá Isabel, acabei de ler seu livro "Metamorfose do Líder" foi o melhor livro que já li nos ultimos anos, as jornadas, nossos fantasmas, nossos dragões e as lições da forma que vc explica contribui muito para nós administrar-mos nossas emoções, coordenar nossos projetos para uma qualidade de vida melhor, "PARABENS", pena que na editora Pandion está esgotado, tenho vários amigos querendo comprar, abraços."

em

Busca pela administração do tempo

O professor Diego Kurtz compartilhou este artigo e achei interessante para compartilhar também com todos, afinal faz parte do tema de interesse no momento: administração de tempo e melhoria na qualidade de vida.

Case DoMore

Escritório brasileiro de consultoria em TI reduz o tempo de produção por 50% com o Microsoft® Office 2010.

"Com as novas ferramentas de colaboração, podemos terminar um documento em apenas um dia e ainda lidar com múltiplos manuais simultaneamente. Conseguimos realizar
o dobro de trabalho na mesma quantidade de tempo."

Eduardo Pizzo, consultor de TI, DoMore

Em operação desde 2005, a DoMore é um parceiro Gold Certified Microsoft® que oferece consultoria, treinamento e assistência técnica para todos os aplicativos da suíte Microsoft Office, com o objetivo de ajudar os usuários finais a alcançarem o máximo de produtividade.

Sediada em São Paulo, Brasil, a empresa está comprometida em construir relações de longo prazo com clientes ao redor do mundo. Para continuar a fornecer serviços de suporte com qualidade Premium, a DoMore queira uma solução de produtividade mais eficiente que promovesse clareza na comunicação, facilitasse as tarefas diárias e permitisse mais rapidez na produção de manuais profissionais e materiais de treinamento.

Após a implantação do Microsoft Office 2010, a DoMore observou um número significativo de melhorias na eficiência das tarefas diárias e na produção dos manuais técnicos, resultando no aumento da produtividade, maior rapidez no tempo de resposta e aumento do nível de satisfação dos clientes.

Parte da atividade principal da DoMore é produzir manuais técnicos para usuários finais. A empresa mantém uma equipe de escritores técnicos dedicados que estavam
levando uma média de 2 dias completos para produzir um único manual. Este processo exigia que os escritores trabalhassem nos documentos sequencialmente ao invés de
simultaneamente, o que aumentava significativamente o tempo de desenvolvimento.

A manipulação e inserção de imagens de captura de tela nos manuais também tomavam muito tempo, usando até 30% do total do tempo de produção. Os escritores tinham que
colar as imagens de captura da tela no Microsoft Paint, redimensionar, cortar e então colá-las novamente no Microsoft Word--um processo extensivo e complicado.

O gestão de e-mails e da agenda era outro desafio chave para a DoMore, os membros da equipe desperdiçavam uma quantidade de tempo excessiva organizando suas caixas de
entrada, localizando informações importantes nos agrupamentos das mensagens por assunto (threads) e coordenando reuniões sem um meio fácil de compartilhar
as agendas.

Para alcançar altos níveis de eficiência e aumentar suas capabilidades de suporte, a DoMore implantou o Office 2010. Os novos aplicativos diferenciam-se pelas
ferramentas avançadas de colaboração, a gestão mais inteligente de e-mails e da agenda e recursos sofisticados de edição de imagens.

Ao possibilitar a colaboração entre os escritores com o novo recurso de co-autoria,* o Office 2010 permitiu que a DoMore aumentasse sua produtividade por impressionantes 50%, liberando mais horas para aumentar a produção e o tempo de resolução do helpdesk.

Retirado de www.itweb.com.br

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ADMINISTRAÇÃO DE TEMPO REAL

O tempo tem sido o grande vilão quando converso com os profissionais de forma geral. Mas ele não é o culpado, adivinhem quem é o culpado?
Isso mesmo - nós, ou como diz uma paciente "euzinha" - que não sabemos colocar o foco necessário, os objetivos claros, afinal não podemos reproduzir o modelo de Alice no País das Maravilhas (apesar de estar na moda)- "quando não se sabe aonde ir, qualquer caminho serve".
Então o primeiro passo é saber para o que queremos ter tempo, fazer as divisões do que queremos e quanto tempo precisamos (pensando no possível e básico a princípio, para depois passarmos para o ideal, depois precisamos fazer uma lista do que fazemos (mais ou menos diariamente) e tomar decisões do que diminuir e do que aumentar, estabelecendo prioridades para que possamos incluir tudo o que queremos mesmo que não seja a quantidade que gostaríamos.
O segredo é começar pelo que dá (o que normalmente descartamos, pois queremos o ideal)e depois pensar nas melhorias, com calma, quando já estivermos acostumados com as pequenas mudanças realizadas.
O esperar pelo ideal só gera ansiedade, angústia e frustração.
O fazer logo o que dá, gera mudança de comportamento, propiciando oportunidade para começarmos a ver a vida com ângulos diferentes de visão.
Tanto as empresas quanto as pessoas estão em uma busca constante de tempo, o que faz com que a percepção do tempo mude cada vez mais, ou seja, lei da ação e reação, quanto mais tempo acredito que não tenho, acabo não tendo mesmo, pois fico apenas divagando...
O interessante é passar para a ação, mesmo que seja pequenina, insignificante por vezes no nosso parecer... Mas isso é que ocasiona "o acordar de nosso cérebro" para uma nova vida, um novo estilo, um novo momento...
Vamos tentar mudanças pequenas!
Faça uma lista do que está faltando em sua vida para ficar mais feliz, em maior harmonia e equilíbrio e disponibilize quinze minutos uma vez por semana para os dois mais importantes a princípio. Depois de ver que é possível, que dá certo, vá inserindo alguns outros, até sentir-se mellhor.
Dez minutos para ver o pôr do sol uma vez por semana, cinco minutos para escutar o canto dos pássaros uma vez por semana, dez minutos por dia para ler piadas... Pense, acredite, isso realmente faz diferença.
Vamos começar?
Aguarde esta semana algumas dicas a mais sobre o que fazer para auxiliar na administração do tempo. Vamos citar o caso de uma empresa brasileira que reduziu 50% o desperdício de tempo de produtividade com novas ferramentas. Tem exercícios cerebrais que podemos fazer para nos ajudar...

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O mestre e o escorpião

Este artigo que escrevi no final do ano passado foi publicado na Revista Eletrônica Liderança neste mês de fevereiro e compartilho com vocês.


Ao acompanhar diariamente pessoas, grupos, equipes, times e organizações, eu sempre costumo refletir sobre a dificuldade de manter nossa essência no meio de tantas mudanças, pressões e omissões.

Gosto muito de lembrar uma parábola que faz pensar exatamente sobre esse tema. Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas, quando fez isso, o escorpião o picou.

Pela reação de dor, o mestre soltou o animal, que caiu de novo na água e estava se afogando novamente. O mestre tentou tirá-lo mais uma vez e, novamente, o animal o picou.

Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?

O mestre respondeu:
— A natureza do escorpião é picar, e isso não vai mudar a minha, que é ajudar.

Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal, apenas tome precauções. Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação, porque sua consciência é o que você é e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam não é problema seu. É problema deles.

Manter nossa essência num mundo cheio de vitórias e de obstáculos, de sucesso e de frustração é um desafio para nós constantemente. Mas, com determinação e persistência, sempre conseguimos o que queremos.

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Exemplo de Liderança: Zilda Arns por Isabel Rios Piñeiro

Temos muitos exemplos de liderança, mas alguns são mais visíveis, inclusive quando partem. A Dra. Zilda Arns é sem dúvida uma destas, como Ayrton Senna e muitos outros.
Esse exemplo de liderança engloba as todas as competências do líder moderno: integridade, ética, dedicação, empatia... e principalmente, paixão pelo que faz. A simbologia da morte desta grande líder e a idade dela com certeza marca o que o líder deve ter de melhor para ser eficaz hoje, a convicção de fazer o que gosta sempre, sem contar dias para a aposentadoria ou para as férias, bem como, a certeza de que se fizer o que faz a vida toda, independente da idade, será feliz a cada momento.
Momentos difíceis nós vamos encontrar sempre. Imprevistos de todo o tipo, pessoas que não aceitam nosso trabalho, descrença, desânimo... O verdadeiro líder não se deixa abater por tal realidade e mobiliza recursos internos sempre para que os desafios, por mais difíceis que possam parecer, utilizando a ferramenta fundamental: automotivação, ou seja, sendo protagonista de sua vida.
Nos grandes líderes que perseveram devemos nos espelhar. Naqueles que tem ideais e não deixam que nada os demova deles.
E nós?
Temos ideais que perseveram e que não deixamos que esmoreçam ao longo de nossa vida?
Continuamos correndo atrás dos nossos sonhos? E eles se tornam realidade?
Sempre que nos sintamos com pouca energia, lembremos de exemplos de liderança como o desta grande mulher e profissional, que não esmorecem até o último dia de vida.

Isabel Rios Piñeiro

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