Como nossa memória funciona

Por Dr. Bernard Croisile Artigo Cérebro Melhor A maneira como nosso cérebro armazena, mantém e acessa a memória é um processo fascinante. Apenas recentemente é que neurocientistas e pesquisadores acadêmicos começaram a realmente entender como esse processo complicado funciona. As informações que chegam até nós são processadas de três formas primárias: Memória Sensorial – A memória sensorial é usada para descrever nossa habilidade de reter impressões de informações que chegam através dos nossos cinco sentidos. Uma memória sensorial pode existir para qualquer desses canais sensoriais: Memória visual | visão Memória auditiva | audição Memória tátil | tato Memória olfativa | olfato Memória gustativa | paladar Cada um desses tipos de memória é importante e deficiências em qualquer um deles pode tornar certas tarefas mais difíceis. Por exemplo, deficiências na memória visual podem afetar sua habilidade de ler e escrever. Deficiências na memória auditiva podem afetar sua habilidade de compreender palavras ou lembrar informações que foram apresentadas verbalmente. Um dos maiores fatores que separa a memória sensorial dos outros tipos de memória é que esse tipo de memória é geralmente armazenado no seu cérebro por menos de dois segundos. Essa breve janela de tempo nos dá tempo suficiente para processar, analisar e interpretar a mensagem que chega. Se julgarmos a informação importante o suficiente, nós a movemos para o próximo tipo de armazenamento. Memória de Curto Prazo / Memória de Trabalho – Quando a informação é julgada importante, nós a movemos da memória sensorial para nossa memória de curto prazo. Através da memória de curto prazo, a maioria dos seres humanos pode lidar com aproximadamente 7 informações durante uns 30 segundos. Podemos estender esse período “ensaiando” a informação, repetindo os pensamentos em nossa mente, o que ajuda a movê-la para a memória de longo prazo. A maioria das informações é perdida (esquecida) na memória de curto prazo. Os limites da memória de curto prazo tornam impossível para qualquer um lembrar tudo que experimentam. Até pessoas com “memória fotográfica” não conseguem se lembrar de tudo, ao contrário da crença popular. Memória de Longo Prazo – Se a informação tiver sorte o suficiente de sobreviver os primeiros dois estágios, ela terá a chance de ser processada e encontrar um lugar em sua memória de longo prazo. Uma metáfora comum é que a memória de longo prazo é a biblioteca do cérebro. Como uma biblioteca tradicional, a informação na memória de longo prazo é classificada, arquivada e indexada de diversas formas. Porque somos criaturas espaciais, e na maior parte organizamos nossas vidas baseadas no tempo, nossas memórias de longo prazo são organizadas por data e hora cronologicamente. O sistema de catalogação de longo prazo do nosso cérebro é complexo, mas é composto por três componentes chave: Memória semântica: A parcela da memória de longo prazo que cuida de formular nossas ideias, significados e conceitos. Memória processual: A parcela da memória de longo prazo que nos ajuda a lembrar como fazer as coisas. Memória episódica: A parcela da memória de longo prazo que se refere à nossa habilidade de resgatar experiências pessoais do nosso passado. Estudos mostram que nossa memória melhora com a prática e fazer jogos de memória é uma ótima maneira de se conseguir justamente isso, e de se proteger do declínio cognitivo. Experimente e você rapidamente estará na direção de melhorar sua memória.

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A TAREFA DE ADMINISTRAR O TEMPO É UM TREINO, UMA DISCIPLINA

Administrar o tempo é uma questão de atitude de querer começar as coisas e finalizar, pois mesmo que uma pessoa tenha o hábito de fazer várias coisas ao mesmo tempo, é necessário que ela finalize cada uma delas. O problema não é a quantidade de horas que temos em um dia, mas sim o uso delas que faz a diferença. Administrando seu tempo, você acaba se dedicando às tarefas que são realmente importantes, passa a ter uma rotina mais equilibrada e que, consequentemente, refletirá em melhores resultados na sua vida profissional e pessoal. Cristian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade, defende a tarefa de administrar como um treino, uma disciplina, é o controle não do tempo, mas da ansiedade e de sua atenção. “Todo dia deve ter uma lista de prioridades do que realmente deve ser feito. Se algo for opcional ou não deve ser feito, ele deve ir para outro dia. Essas prioridades não podem nunca lotar todas as suas horas de trabalho, ou você vai adiar e se frustrar”, afirma. Para Cristian, a pessoa que não administra bem o seu tempo acaba perdendo vida. Fica estressada, sem energia, sem motivação, sem ânimo para os relacionamentos afetivos e não vai conseguir cuidar de sua própria saúde. Além disso, essa pessoa tem a impressão de que o tempo está correndo mais rápido e, no final, fica aquela sensação de que algo não foi feito. A pessoa que não organiza as tarefas acaba virando uma escrava das circunstâncias e tudo se torna uma urgência. O especialista acredita ser preciso limitar seu tempo, aprender a usar bem as horas dentro do expediente e evitar uma sobrecarga de horas extras. “Nosso trabalho é ilimitado, vamos sempre achar coisas para fazer. Agora, o seu tempo, é limitado. Isso significa que se você não colocar um limite para sua vida profissional, a vida pessoal não vai existir. Tudo pode ser negociado ou priorizado para outro momento e quando não tiver jeito, deve ser a exceção e nunca a regra. A chave para tornar isso uma realidade é trabalhar melhor, de forma mais inteligente, utilizando melhor seu tempo no dia a dia. Você deve descobrir aquilo que mais consome seu tempo e trabalhar na redução desse item, aprender a priorizar com base em critérios de resultado para conseguir planejar e ter maior flexibilidade”, diz o especialista. Segue uma lista de sete itens básicos que você deve fazer para organizar o seu tempo. 1ª) Coloque você na agenda. Crie compromissos e tarefas relacionados a papéis e relacionamentos importantes da sua vida. Crie o papel EU S.A. e planeje ações que possam satisfazer o seu eu, coisas que você gosta, que vão fazer você se sentir bem e mais energizado. Comece se perguntando o que eu quero fazer de importante para mim? Bloqueie um horário na sua agenda e faça uma reunião com você. Leve esse você S. A. para passear, ou assistir aquele filme, ouvir aquela música ou apenas escutar o que ele quer dizer de importante. 2ª) Limite seu horário de trabalho. Quando realmente queremos ou precisamos fazer algo sempre conseguimos sair no horário não é verdade? Assuma o compromisso de ser produtivo e eficaz nas horas de trabalho normais, par a isso seja focado e organizado. Comece compreendendo que equilíbrio entre pessoal e profissional está relacionado a viver seu tempo com sabedoria. Se ficar tempo demais em uma determinada área da vida, outras áreas ficarão deficientes. Limite inclusive MSN, Facebook, entre outros. Autodisciplina é fundamental para viver bem o tempo. 3ª) Escreva sua missão de vida. Quem tem um propósito na vida caminha com passos mais firmes, decididos e não perde tempo. A vida e o nosso tempo só começam a ter sentido quando temos uma direção a seguir. Quais são os seus sonhos? Não quer começar a vivê-los? Sempre há tempo de começar, ou de recomeçar. Escrever dá forma aos nossos sonhos e permite que reflitamos sobre o que verdadeiramente é importante em nossa vida. 4ª) Escreva suas principais metas. Estabeleça metas claras tanto pessoais quanto profissionais, isso ajuda a ter atividades mais pertinentes e ações mais focadas nos resultados. Indivíduos que possuem metas são mais produtivos e diminuem as circunstâncias indesejáveis. Mantenha suas metas escritas em algum lugar onde possa lê-las, de preferência todos os dias. E não basta apenas escrevê-las e lê-las, crie ações para atingi-las e coloque em sua agenda. 5ª) Ache um hobby. Encontrar algo que gostamos muito de fazer nos dá mais disposição e energia para enfrentar o dia a dia. E se conseguir transforme seu hobby em sua profissão, ou sua profissão em seu hobby. É como o filósofo chinês Confúcio dizia: “Escolha um trabalho que você ama e nunca mais irá trabalhar na vida”. Se você ainda não escolheu um trabalho de amor ou que ame, comece escolhendo um hobby. 6ª) Primeiro você depois os outros. Quando você começa a realizar suas prioridades, alcançar suas metas e viver seu tempo focado no importante é incrível como sua disposição e energia aumentam. A verdade é que só conseguimos ajudar os outros de fato quando ajudamos primeiro a nós mesmos. Por isso, para ter mais tempo, comece fazendo coisas que você gosta, que trazem resultado. Assim terá mais tempo para viver os relacionamentos importantes em sua vida. E sua alegria e produtividades servirão de exemplo aos outros. 7ª) Equilibre seus quatro corpos. Algumas filosofias ensinam que temos quatro corpos. O corpo físico, o mental, o emocional e o espiritual. O que você tem feito para contemplar cada um desses aspectos do ser? Estabeleça um equilíbrio entre esses quatro corpos. Faça atividades que trarão saúde e bem estar relacionados a cada corpo. Dedique tempo para exercícios físicos, estar com pessoas amadas, estudar, rezar, meditar. Pense em cada corpo e em coisas que eles precisam que sejam feitas para eles. Agende e cumpra, eles vão te recompensar com muita energia e disposição. Matéria: A tarefa de administrar o tempo é um treino, uma disciplina, por Diana Araújo, da Revista Liderança de abril 2013.

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Autoestima baixa? Tem solução...

Cada pessoa tem uma imagem de si mesmo e a maneira como vive é o resultado dessa imagem. Como nos vemos determina a maneira como vivemos. O conceito que se tem de si mesmo é primordial para se viver bem e ser feliz. A imagem que todos nós formamos de nós mesmos, através de nosso desenvolvimento e de nossa história de vida, nos diz quem nós somos, o que podemos esperar dos outros e de nós, até mesmo o que achamos que merecemos ter e ser. Dependendo de como construímos a matriz de nossa imagem pessoal é que veremos a nós mesmos e aos outros. É através desta lente que veremos o mundo e a partir disso que agiremos. A autoestima é uma das variáveis mais importantes para o bem-estar psicológico e para uma boa saúde mental. Uma baixa autoestima inibe a relação com o mundo e impede, muitas vezes, de tirar prazer e gratificação com as experiências de vida. Quem tem a autoestima baixa está sujeito a vários problemas psicológicos, tais como depressão ou ansiedade, pois seu modo de ver o mundo e, consequentemente, de se comportar o faz se sentir infeliz ou inseguro e preocupado e o deixa mais propenso a cair nas armadilhas da vida. Mas como identificar a autoestima baixa? A autoestima baixa caracteriza-se pelo sentimento de inferioridade, de incapacidade pessoal e de inadequação; de insegurança, de dúvidas a respeito de si mesmo e dúvidas constantes de forma geral; pela sensação de que o que se é não seja suficiente, nem para si, nem para os demais; pela necessidade de agradar e de ser reconhecido. Desenvolver e manter uma boa autoestima é um processo dinâmico. Esse processo tem a ver com a adoção de postura, atitudes ou filosofia de vida que nos permite lidar, de forma construtiva e flexível, com os problemas ao longo da jornada da vida. Vamos a algumas práticas para construir e manter uma autoestima saudável: - Precisamos sempre ter metas claras e estabelecidas a curto, médio e longo prazo (bem longo), além de manter uma vigília constante para nos certificar de que estamos no caminho certo para atingi-las. - Quando percebemos que não estamos nos mantendo de alguma forma no caminho certo, precisamos repensar as metas, o caminho, o modo como estamos direcionados para os resultados, bem como a força de vontade e determinação para atingir os mesmos. - Procurar sempre ouvir as críticas recebidas ponderá-las e traçar um planejamento para mudança quando necessário. - Prestar atenção diariamente em como estamos nos sentindo, quais sentimentos estão aflorando nos diversos e diferentes momentos, como estamos lidando com as situações, são pontos imprescindíveis. - Colocar em prática todos os cuidados que citamos com nosso cérebro, com nosso corpo, cultivando sempre a saúde em nós. - Parar de reclamar e buscar resolução para o que nos incomoda é uma atitude inteligente. Devemos assumir plenamente a responsabilidade por conquistar o que almejamos. Não podemos esperar pelos outros para realizar nossos sonhos, ou seja, devemos aceitar a responsabilidade da nossa própria existência, isso é ser protagonista da própria história. Por Isabel Rios Piñeiro Publicado em: https://www.portaleducacao.com.br/recursos-humanos/artigos/45216/autoestima-baixa-tem-solucao

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COMO O CÉREBRO TOMA DECISÕES

Todos os dias somos bombardeados com milhares de escolhas para fazer, desde as mais corriqueiras como o que comer no almoço, às mais importantes como em que investir as economias. Cientistas há muito tempo buscam entender como as pessoas tomam decisões e essa busca passa invariavelmente por entender como esse processo ocorre dentro do cérebro. Isso não é uma tarefa simples e, para descobrir como funciona o processo de decisão dentro do cérebro, os cientistas estão utilizando uma série de abordagens diferentes. Existem linhas de pesquisa que estudam como é o processo decisório de diversos animais na natureza para se tentar entender o que pode ocorrer no cérebro humano. Outras já analisam o histórico de pessoas com lesões cerebrais para associar essas áreas danificadas com o seu efeito sobre a capacidade de decisão. E há também aquelas que fazem os indivíduos passarem por uma bateria de testes enquanto suas atividades cerebrais são monitoradas. Cada uma destas abordagens nos trazem descobertas interessantes e muitas vezes curiosas. Uma característica associada à tomada de decisão é a capacidade de se arriscar. Nos humanos a capacidade de se assumir riscos é um dos traços de personalidade mais consistentes ao longo da vida de uma pessoa. Isso significa que se uma pessoa gosta de se arriscar desde pequeno, ela deve permanecer assim até a velhice. O mesmo vale para o traço oposto, a aversão ao risco. Cientistas acreditam que se conseguirmos entender os custos e benefícios de um comportamento e aplicarmos o raciocínio de seleção natural para entender a história evolutiva desse comportamento, podemos prever o futuro desse comportamento ao longo de várias espécies. Por isso, o comportamento com relação ao risco está sendo estudado em uma variedade de espécies de macacos, pássaros, peixes, entre outras. A esperança é que, quanto mais conhecimento tivermos sobre a evolução da capacidade de se arriscar nas mais variadas espécies, mais próximos estaremos de entender essa característica nos humanos. Já é sabido que o cérebro é organizado em estruturas com funções específicas e que o lóbulo frontal, aquela região logo atrás e acima dos nossos olhos, é onde ocorre a maior parte do processo de decisão. Essa é a maior região do cérebro e também a que mais se expandiu ao longo da evolução humana. Danos nessa região do cérebro podem comprometer os processos de raciocínio e decisão. Então, uma forma que os cientistas encontraram de se estudar como o processo decisório ocorre no cérebro é mapeando as lesões cerebrais de uma série de pacientes e associá-las aos tipos de comprometimento que esses pacientes manifestaram. Após analisar detalhadamente dados de um período de mais de 30 anos, os cientistas descobriram que existem dois sistemas distintos funcionando em áreas diferentes do lóbulo frontal: um responsável pelo controle comportamental e outro pela tomada de decisão. A diferença intuitiva entre esses dois tipos de tarefa é algo que encontramos em nossas vidas a todo o momento. O controle comportamental ocorre quando você evita comer aquele sorvete de chocolate que tanto deseja e sai para uma saudável caminhada. Já a tomada de decisão está relacionada a uma análise de custo-recompensa, como quando decidimos fazer uma aposta. Com a possibilidade de se monitorar a atividade cerebral em tempo real de uma pessoa, os cientistas conseguem fazer descobertas cada vez maiores sobre os processos do cérebro. Uma descoberta recente mostrou que cada pessoa possui valores sagrados que não estão dispostos a negociar e outros que são facilmente negociáveis, e que eles são processados de maneira diferente pelo cérebro. Os valores que são sagrados para uma pessoa, como uma crença religiosa, uma identidade nacional, ou um código de ética, ativam mais uma área do cérebro associada a processos de pensamento baseado em regras, como certo e errado. Já os outros valores ativam áreas ligadas ao processamento de pensamentos de custo-benefício. A maioria das políticas públicas é baseada em oferecer incentivos e desincentivos, ou seja, benefícios e custos.Uma consequência dessa descoberta é que não é razoável pensar que uma política baseada em custo-benefício pode influenciar o comportamento de uma pessoa quando se trata de mudar valores que são sagrados para essa pessoa. O importante para nossa vida é saber como podemos melhorar nossa capacidade de tomada de decisão. Como nosso cérebro possui plasticidade, quanto mais exercitamos uma habilidade, como por exemplo a de tomada de decisão, mais desenvolvida fica a região do cérebro responsável por processar essa habilidade e, consequentemente, melhor desempenhamos essa habilidade. Cérebro Melhor

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A chave do sucesso da nossa vida está apenas em nossas mãos

Nossa vida como um todo é resultado das atitudes que escolhemos tomar. Desta forma, o que define nossa realização, nosso sucesso, não é só nosso "querer". É uma soma do querer com o agir. Se deixarmos o “barco na correnteza" e formos levando a vida, não podemos nos frustrar com os resultados, pois dificilmente as coisas serão como gostaríamos que fossem. Afinal, se não fizermos esforço algum, temos que nos contentar com os resultados. Alcançar objetivos, querer ver nossos sonhos concretizados, desejar mudar nosso padrão de vida em alguma instância, tudo exige empenho, dedicação e muita persistência. O grande desafio na nossa vida é nos tornarmos protagonistas de nossa história. Sair da zona de conforto, parar de criar expectativas ou viver reclamando e, arregaçar as mangas. Deixar de esperar "receitas prontas" e criar nossa própria receita. Deixar de esperar que "a situação melhore" e fazer o possível ou o impossível agora. Parar de estar sempre no tempo verbal errado. Passado não pode ser mudado, futuro não pode ser previsto. Podemos tomar o passado como aprendizagem e planejar o futuro. Mas de qualquer forma, precisamos agir para que tudo isso aconteça no momento presente. Somos o responsável direto por conquistas, por vitórias e por derrotas. Assumir momentos bons e ruins das nossas tomadas de decisão é que faz a diferença em nossas vidas, no nosso processo de amadurecimento e de crescimento. O sucesso é sempre diretamente proporcional ao tamanho do nosso empenho, da nossa persistência, da nossa determinação, da nossa disciplina e, como não poderia deixar de mencionar, da nossa capacidade de resiliência. A resiliência tem um papel fundamental, pois sempre nos deparamos com negativas, com frustrações, afinal estas são inerentes à vida. Hoje não adianta apenas saber. Podemos ter muito conhecimento e não colocá-lo em prática, ter habilidades e não utilizá-las de forma correta, e até mesmo ter atitude e não alcançar nossos objetivos ou ideais. A razão é que, antes de tudo precisamos responder a pergunta máxima em nossa vida: qual o sentido da minha existência? O que me mobiliza a paixão na minha vida? Afinal, ter conhecimento e ter atitude é fundamental, porém se estiverem de associadas com o saber o que quero e saber o que gosto. Se J. K. Rowling persistisse no medo e não tirasse seus manuscritos de uma caixa, onde permaneceram por anos, milhões de leitores ficariam sem Harry Potter e ela, continuaria numa luta pela subsistência com sua filha. A escritora demorou, mas teve atitude. Estava com dificuldades, não acreditava no seu potencial, sofria, mas ao invés de continuar esperando que algo externo mudasse sua vida, buscou soluções internas, venceu os obstáculos, teve determinação, persistência e principalmente, resolveu acreditar em si e naquilo que gostava de fazer. Para traçar a estrada de nossa vida nós precisamos nos conhecer e saber o que queremos. Saber onde queremos estar lá no fim da estrada. Saber do que gostamos, saber o que nos motiva e nos faz sentir realizados. Só dessa forma o planejamento pode ser feito com a certeza que o resultado alcançado será eficaz. Temos a chave na mão, podemos utilizá-la ou não, o importante é assumir qualquer tomada de decisão, sem culpar outras pessoas e sem ficarmos revoltados. Podemos ser nosso maior amigo ou inimigo, a escolha é sempre nossa. Por: Isabel Rios Piñeiro Em:www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/43657/a-chave-do-sucesso-da-nossa-vida-esta-apenas-em-nossas-maos

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O Efeito da Integridade

O sucesso da liderança começa com a integridade do líder. A coisa mais importante que você pode desenvolver em um negócio é a estratégia, a qual não pode ser medida por métrica nenhuma. Ela pode ser refletida em um painel, revisada em um relatório trimestral, ou balanceada em uma planilha eletrônica. No entanto, o mais importante que você pode fazer para sua empresa é focar em sua integridade. A pesquisadora Laura Reave, da Universidade de Western Ontario, mostrou que o sucesso da liderança começa com a integridade do líder, a qual é refletida em comportamentos éticos da empresa. As descobertas de Reave nos encorajam a focar mais em ‘quem você é’ no lugar de ‘o que você faz’. Ser um líder com uma integridade forte gera efeitos positivos em relação à confiança dos colaboradores, o que aumenta sua influência e cria um ambiente com pessoas satisfeitas. Os pesquisadores desses “retornos de valores” viram o efeito da integridade em ação, na Integrated Project Management (IPM) – uma firma de consultoria de Chicago – e é reconhecida nacionalmente por sua força ética e liderança. Como parte de todos os contratos, o CEO da IPM, Rich Panico, pede a seus clientes para assinar um acordo rigoroso, dizendo que no momento que ele se torna um cliente da empresa, ele não poderá de maneira nenhuma, contratar a consultoria da IPM para seus interesses pessoais. Alguns anos atrás, um cliente violou este acordo e uma consultora de Rich, que aceitou a proposta do cliente, foi demitida. O cliente estava disposto a anular sua proposta, mas Rich não aceitou, alegando: “não quero este dinheiro em minha empresa. É dinheiro sujo. Não é desta maneira que fazemos dinheiro na empresa”. Ele não aceitou o dinheiro, mas pediu para o cliente doá-lo a uma instituição de caridade, a qual a empresa ajudava. E depois disso anulou completamente suas relações com o cliente. Eu conheço Rich há alguns anos, e tive o privilégio de entrevistá-lo para vários artigos de diversos contextos. Nos encontros, percebi sua força e sua integridade, a qual ele acredita ser seu valor fundamental de educação. Seus colaboradores sabem de sua integridade também e enxergam tal comportamento diariamente na empresa. Isso é algo que molda expectativas e comportamentos de sua equipe, visando crescer firme, mesmo em momentos difíceis e de recessão. No entanto, o mais importante de tal incidente, foi que os colaboradores de Rich aprenderam que ele e sua empresa tomam decisões fortes e éticas, mesmo que o resultado seja perder o cliente. “Posso lhe afirmar que nossos colaboradores ficaram maravilhados. Eles aplaudiram isso, pois colocamos nosso dinheiro onde acreditávamos”, afimou Rich. É esse tipo de confiança que uma equipe não consegue comprar: ela só pode ser conquistada. (Artigo de Jim Ludema,Diretor do Center for Values-Driven Leadership, publicado na Revista Liderança Digital)

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