SEJA UM LÍDER QUE TAMBÉM CRIE MAGIA - PORTAL RH



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Seja Um Líder Que Também Crie Magia

“Não é com mágica que se faz um bom trabalho; é com um bom trabalho que se faz mágica”. Lee Cockerell



No seu livro Criando Magia, Lee Cockerell divide sua experiência conosco sobre seu êxito como CEO da Walt Disney World Resort.
O livro é envolvente pela simplicidade da escrita e pelas estratégias utilizadas. Ele foca dez estratégias utilizadas ao longo da gestão que geraram toda a base dos treinamentos do Instituto Disney, além de contar o seu trajeto profissional desde o início de carreira.
As lições de vida iniciam quando cita como chegou a excelência profissional: “Apenas trabalhei da melhor forma possível. Esforcei-me muito e procurei ser responsável, paciente e, disciplinado e positivo. Nesse processo, as oportunidades foram surgindo justamente no momento em que eu estava preparado para agarrá-las”.
Uma outra lição importante é título de uma de suas palestras: “Gerencie como uma mãe”, onde cita que a verdadeira missão do líder, assim como uma mãe, é a de ajudar as pessoas a serem o melhor que elas conseguirem. Também cita que o líder precisa servir as equipes e não esperar que estas o sirvam.
As estratégias citadas são:
1.Lembre-se de que todos são importantes: “quando todas as pessoas são importantes e sabem disso, elas chegam felizes ao trabalho e ficam ansiosas por retribuir com energia, criatividade e lealdade”.
2.Quebre o molde: “a estrutura é tão importante para uma empresa, quanto para um edifício. Não importa em que área você atua, um de seus desafios como líder é avaliar continuamente a estrutura e não ter medo de quebrar o molde”.
3.Faça da sua equipe sua marca registrada: “Não importa quanto seus produtos e serviços sejam bons, uma empresa só alcança a autêntica excelência atraindo, desenvolvendo e mantendo profissionais excelentes”.
4.Crie magia por meio da capacitação: “Os líderes da Disney recebem todo o tipo de recurso para ajudar os membros do elenco a aprender e crescer continuamente. Assim como ocorre em Hollywood, o próximo astro pode surgir em qualquer lugar, então a cultura corporativa estimula o desenvolvimento de futuros líderes”.
5.Elimine inconvenientes: “Para maximizar o potencial dos funcionários e a satisfação dos clientes, evite ao máximo submetê-los a inconvenientes causados por procedimentos ruins”.
6.Saiba a verdade: “Os grandes líderes estão sempre dispostos a aprender. Para eles, a verdade vale mais do que ouro, pois sabem que, quanto mais acesso tiverem a ela, mais sucesso alcançarão”.
7.Use um combustível grátis: “Se você não apreciar, respeitar e estimular aqueles que estão sob sua liderança, eles não se esforçarão ao máximo ou, o que é pior, podem sabotá-lo ou deixá-lo na mão.
8.Mantenha-se na dianteira: “Para ser um grande líder, você tem que estar afinado com o progresso e jamais se tornar um dinossauro ultrapassado”.
9.Cuidado com aquilo que você diz e faz: “Muita gente se refere à sua vida pessoal e à sua vida profissional, mas na realidade só temos uma vida. E os melhores líderes têm paixão por tudo o que se relaciona com ela”.
10.Desenvolva o caráter: “Penso que deveria haver um código universal de ética para líderes de negócios como há para advogados e médicos”.

Resolvi compartilhar um pouco do livro, pois são questões básicas, porém por vezes, deixamos de colocar em prática no cotidiano. Afinal a vida é simples, quem a complica somos nós!

Isabel Rios Piñeiro
Psicóloga e Consultora
Autora do Livro: Metamorfose do Líder – uma jornada para o autocoaching
isabel@paradigma-sc.com.br

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As pessoas adoecem as empresas ou as empresas adoecem as pessoas?


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Confira no Portal RH o artigo As pessoas adoecem as empresas ou as empresas adoecem as pessoas?

Num mundo adoecido como lidar com as situações cotidianas para não adoecer nas empresas, ou para não adoecer as empresas.

A humanidade está adoecendo cada vez mais como mostram dados aterradores de crescimento de doenças físicas e mentais, aumento da violência de forma geral contra os demais e contra si mesmo em diversas idades, aumento do uso exacerbado de álcool e de drogas, etc.

As causas? São várias, mas todas englobam a inabilidade de lidar com as situações sem elevar o nível de stress ao grau máximo, o que deixa nosso sistema nervoso em “frangalhos”.

Uma causa: não sabemos lidar com os acontecimentos sem mobilizar as “químicas cerebrais negativas”. Aprendemos a responder ao nosso cotidiano de forma ansiosa. Temos dificuldade de manter-nos no presente. Estamos sempre transitando entre o passado, como fonte de culpa ou de melancolia, e o futuro, gerando cortisol e adrenalina desnecessários. Temos dificuldade de assumir erros, de decidir, de perdoar, de conviver, de focar em nós e na nossa vida. Aí começamos a nos mobilizar pelo medo, pela raiva, pela culpa, pela baixa resiliência. Tais sentimentos são químicos e acontecem nos circuitos cerebrais, nas trocas neuroquímicas entre os neurônios e nas amígdalas cerebrais. Mas a reação aos acontecimentos e a forma como mobilizamos as respostas é que podem levar ao aparecimento de síndromes como a do pânico, burnout, ou outras inúmeras doenças que acabam prejudicando a jornada de trabalho, a realização profissional, a vida... A diferença está na postura frente aos acontecimentos, se esses sentimentos servem para nos estimular a continuar ou se nos paralisam. Se não nos impulsionarem para a ação, para a realização, permanecerão no nosso organismo deixando marcas físicas como hipertensão, úlcera, ou mentais como depressão, ansiedade, psicoses...

Outra causa: excesso de informações. Aquilo que deveria auxiliar que é a tecnologia, a rapidez e precisão das informações, estão atrapalhando. Os noticiários retratam a violência de diversos tipos de imediato, provocando a reação imediata também. Muitas catástrofes naturais, mudanças de clima, conscientização de mudanças de hábitos importantes na alimentação, nas crenças, nos valores, enfim, mudança e mais mudança. E mudar mobiliza os sentimentos que falamos anteriormente. E novamente avaliamos que para muitas pessoas todas essas mudanças mobilizam ansiedade, medo, irritabilidade, tensão, desânimo, desespero...

Mais uma: condições psicológicas ou físicas inadequadas no ambiente organizacional, onde passamos a maior parte de nosso tempo produtivo. Problemas como depressão, ansiedade, falta de administração do tempo, muitas vezes estão associadas à carga horária excessiva, a pressão no trabalho, mobbing (coação psicológica e violência emocional), desentendimentos na área de trabalho, lideranças inadequadas, entre outras. Esses aspectos podem acabar desenvolvendo no profissional um desânimo prolongado no convívio de trabalho, ocasionando uma tristeza profunda ou uma irritabilidade constante. A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico que se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso e um exemplo de doença ocupacional que afasta das atividades laborativas e, na maioria das vezes interfere nas relações familiares. Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes.

Essas são as causas mais significativas, mas e quais as soluções?

Precisamos rever crenças, valores e hábitos com foco no que acontece no presente. Tomando nosso passado como aprendizagem profunda, cultivando o amor por nós mesmos, respeitando nossos limites e planejando o futuro com base de ações sólidas.

Buscar realização pessoal e profissional com ênfase no respeito às relações, as diferenças, no desenvolvimento da resiliência, olhando com vários ângulos diferentes as situações antes de tomar decisões. Focar no aqui e agora, fazendo do passado um alicerce para acertos e do futuro um plano sólido de ação a ser seguido passo a passo a cada dia.

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Artigo destaque entre os 10 TOP do Portal Educação


Compartilho o artigo abaixo, que gosto muito e está na página do Portal Educação entre os 10 TOP, https://www.portaleducacao.com.br/recursos-humanos/artigos/47669/e-se-nao-houver-depois.

E SE NÃO HOUVER DEPOIS...


No início de minha vida profissional, no auge da empolgação por resultados imediatos e por fazer diferença no mundo, tive uma lição inesperada que serviu para a vida toda, que inicialmente considerei negativa e aterradora, mas que foi fundamental na minha vida.

No final de uma sexta feira, fechando a porta da minha sala de Psicologia Organizacional, do meu primeiro emprego, fui chamada por um dos gestores que coordenava, que me pediu para conversar um pouco. Olhei o relógio e achei arriscado perder o horário para a aula de inglês que ministraria logo depois, longe dali. Perguntei se não poderia ficar para segunda-feira pelo adiantado da hora e ele assentiu.

No sábado recebi o telefonema que ele havia sofrido um acidente e falecera. E a segunda não chegou...

Nas semanas seguintes foi difícil para manter o equilíbrio enquanto procurava arrumar dentro de mim o que parecia os destroços de um tsunami. A primeira crença que consegui construir foi a de que precisamos dizer tudo o que queremos logo, escutar e acolher os que nos rodeiam, pensando exatamente que pode não haver amanhã. Não numa visão fatalista, como muitos interpretam, mas numa visão realista que não faz parte normalmente de nossa educação. Nossa cultura é a da procrastinação e do “jeitinho Brasileiro”, o que acabou nos transformando ao longo dos anos em seres mais individualistas, que defendem seus ideais e filtram o que é de interesse.

Depois passei a expressar mais imediatamente sentimentos, anseios... Até um dia meu filho mais velho, na época adolescente, me disse que eu fazia drama, pois abri a porta do quarto e ele estava dormindo. Ao acordar de mau humor perguntou o que eu queria e eu disse que só queria dizer que o amava. Claro que ele achou que poderia ter deixado para outra hora...

Nos cursos e palestras que ministro, sempre busco passar a importância de delinearmos nossas ações no hoje, viver de forma intensa, buscando não procrastinar, não reprimir emoções para não adoecermos. Como Roberto Shynyashiki fala muito bem nos seus livros, para depois não nos arrependermos e pedir aos médicos que nos concedam mais tempo. Sempre procurando passar o fardo para os demais, não assumindo as próprias escolhas.

As escolhas que fazemos ou deixamos de fazer deixam marcas em todo nosso ser e no nosso organismo. David Servan-Schreiber que ficou conhecido pelo livro Anticâncer, expressa muito bem todas essas considerações no seu último livro-despedida: Podemos dizer adeus mais de uma vez. Ele mostra a escolha inicial que o levou a superar um câncer cerebral fulminante e a sua escolha, quase vinte anos depois, pela formação de outro que foi letal.

O importante é termos consciência que nossa qualidade de vida depende de nossas escolhas, que os sentimentos de impotência enfraquecem o sistema imunológico e provocam inflamações, que uma das proteções de maior eficácia e intensidade na preservação da saúde está em manter a calma interior e rir muito, de forma intensa e sincera.

Buscar o autoconhecimento, perceber limites e limitações, mudar crenças limitantes, rever hábitos que não somam para nosso equilíbrio, desenvolver a resiliência, são todas ações fundamentais num cotidiano cheio de estresse. Precisamos compreender que não podemos eliminar o estresse, mas podemos aprender a diminuir sua intensidade no nosso organismo e fazer uma opção por mais momentos de harmonia e tranquilidade na vida.

Fica a reflexão, não podemos deixar para pensar em nós depois, pois: e se não houver depois...

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