As pessoas adoecem as empresas ou as empresas adoecem as pessoas?

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Num mundo adoecido como lidar com as situações cotidianas para não adoecer nas empresas, ou para não adoecer as empresas.

A humanidade está adoecendo cada vez mais como mostram dados aterradores de crescimento de doenças físicas e mentais, aumento da violência de forma geral contra os demais e contra si mesmo em diversas idades, aumento do uso exacerbado de álcool e de drogas, etc.

As causas? São várias, mas todas englobam a inabilidade de lidar com as situações sem elevar o nível de stress ao grau máximo, o que deixa nosso sistema nervoso em “frangalhos”.

Uma causa: não sabemos lidar com os acontecimentos sem mobilizar as “químicas cerebrais negativas”. Aprendemos a responder ao nosso cotidiano de forma ansiosa. Temos dificuldade de manter-nos no presente. Estamos sempre transitando entre o passado, como fonte de culpa ou de melancolia, e o futuro, gerando cortisol e adrenalina desnecessários. Temos dificuldade de assumir erros, de decidir, de perdoar, de conviver, de focar em nós e na nossa vida. Aí começamos a nos mobilizar pelo medo, pela raiva, pela culpa, pela baixa resiliência. Tais sentimentos são químicos e acontecem nos circuitos cerebrais, nas trocas neuroquímicas entre os neurônios e nas amígdalas cerebrais. Mas a reação aos acontecimentos e a forma como mobilizamos as respostas é que podem levar ao aparecimento de síndromes como a do pânico, burnout, ou outras inúmeras doenças que acabam prejudicando a jornada de trabalho, a realização profissional, a vida... A diferença está na postura frente aos acontecimentos, se esses sentimentos servem para nos estimular a continuar ou se nos paralisam. Se não nos impulsionarem para a ação, para a realização, permanecerão no nosso organismo deixando marcas físicas como hipertensão, úlcera, ou mentais como depressão, ansiedade, psicoses...

Outra causa: excesso de informações. Aquilo que deveria auxiliar que é a tecnologia, a rapidez e precisão das informações, estão atrapalhando. Os noticiários retratam a violência de diversos tipos de imediato, provocando a reação imediata também. Muitas catástrofes naturais, mudanças de clima, conscientização de mudanças de hábitos importantes na alimentação, nas crenças, nos valores, enfim, mudança e mais mudança. E mudar mobiliza os sentimentos que falamos anteriormente. E novamente avaliamos que para muitas pessoas todas essas mudanças mobilizam ansiedade, medo, irritabilidade, tensão, desânimo, desespero...

Mais uma: condições psicológicas ou físicas inadequadas no ambiente organizacional, onde passamos a maior parte de nosso tempo produtivo. Problemas como depressão, ansiedade, falta de administração do tempo, muitas vezes estão associadas à carga horária excessiva, a pressão no trabalho, mobbing (coação psicológica e violência emocional), desentendimentos na área de trabalho, lideranças inadequadas, entre outras. Esses aspectos podem acabar desenvolvendo no profissional um desânimo prolongado no convívio de trabalho, ocasionando uma tristeza profunda ou uma irritabilidade constante. A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico que se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso e um exemplo de doença ocupacional que afasta das atividades laborativas e, na maioria das vezes interfere nas relações familiares. Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes.

Essas são as causas mais significativas, mas e quais as soluções?

Precisamos rever crenças, valores e hábitos com foco no que acontece no presente. Tomando nosso passado como aprendizagem profunda, cultivando o amor por nós mesmos, respeitando nossos limites e planejando o futuro com base de ações sólidas.

Buscar realização pessoal e profissional com ênfase no respeito às relações, as diferenças, no desenvolvimento da resiliência, olhando com vários ângulos diferentes as situações antes de tomar decisões. Focar no aqui e agora, fazendo do passado um alicerce para acertos e do futuro um plano sólido de ação a ser seguido passo a passo a cada dia.

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