DICAS: melhoria no currículo melhora o MKT Pessoal


Um modelo de Currículo para auxiliar na melhoria do Marketing Pessoal e na elaboração da "Marca" de cada profissional que quer se inserir novamente no mercado ou que quer se "vender" de alguma forma.

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COMO A BEBIDA AFETA O CÉREBRO

O abuso de bebida alcoólica é atualmente um grande problema para a sociedade, sendo considerada uma das principais causas de eventos traumáticos, como acidentes de carros e violência doméstica. Pesquisas mostram que fatores genéticos pode tornar uma pessoa mais vulnerável a se tornar dependente do álcool e também que certas pessoas exibem menos sinais externos dos efeitos do álcool, o que os faz sentir capazes de consumir mais.

Apesar de ser uma droga socialmente aceita e popularizada, o álcool pode danificar o cérebro, principalmente as regiões do córtex frontal e parietal. Embora esse dano possa ser parcialmente reversível com a abstinência sustentada do álcool, uma série de fatores pode influenciar a recuperação, como idade, alimentação, atividade física, predisposição genética e outras substâncias, como o tabaco.

O córtex frontal do cérebro está relacionado às funções cognitivas de níveis elevados, como a aprendizagem, a memória de curto prazo, o raciocínio, o planejamento, a solução de problemas e o controle emocional. Já o parietal está relacionado a aspectos da regulação da atenção e o processamento visuo-espacial.

Um fluxo normal de sangue no cérebro é necessário para suprir seus tecidos com componentes essenciais e oxigênio suficientes para o metabolismo normal, bem como levar embora os subprodutos desse metabolismo. Em geral, pessoas que bebem de maneira crônica e excessiva demonstram redução no fluxo sanguíneo nos tecidos cerebrais.

É extremamente comum que pessoas que abusam do álcool também sejam fumantes crônicos. Uma pesquisa utilizando ressonância magnética para medir o fluxo sanguíneo cerebral demonstrou que fumar torna mais difícil a recuperação do fluxo sanguíneo no cérebro de alcoólatras em abstinência. Ou seja, o consumo excessivo e prolongado de álcool já é ruim para o cérebro, mas a combinação com o fumo é bem pior.

Outra descoberta recente demonstrou que o excesso de bebida alcoólica pode efetivamente reprogramar os circuitos cerebrais, aumentando a suscetibilidade a problemas de ansiedade e dificultando a recuperação psicológica de experiências traumáticas. Num experimento com camundongos, durante um mês, um grupo recebeu doses de álcool enquanto o outro era mantido sóbrio, porém os dois foram submetidos às mesmas situações traumáticas. Os pesquisadores utilizaram choques elétricos para treinar os camundongos a sentirem medo de um certo som.

Quando o som continuou a tocar sem vir acompanhado do choque elétrico de costume, os camundongos sóbrios gradualmente pararam de sentir medo. Já os camundongos alcoólatras congelavam no lugar toda vez que o som tocava, mesmo muito tempo depois que os choques tinham parado.

Esse padrão é similar ao encontrado em pacientes com distúrbios de estresse pós-traumático, que tem dificuldade de superar o medo mesmo quando eles não estão mais numa situação de perigo. Analisando o cérebro dos camundongos, os cientistas atribuíram esses efeitos a diferenças encontradas na região do córtex pré-frontal do cérebro dos camundongos alcoólatras, demonstrando que o álcool tinha efetivamente modificado a estrutura cerebral.

Na prática, todos conhecem pessoas que já se sentem tontos e começam a balançar após uma taça de vinho e outras que conseguem beber muito e sentir ou demonstrar quase nada. Uma parte da explicação está relacionada a diferenças em como o fígado metaboliza o álcool, mas cientistas também descobriram fatores genéticos importantes.

Alguns estudos descobriram que pessoas com histórico familiar de dependência alcoólica não balançam tanto quanto pessoas sem esse histórico familiar, ou seja, eles parecem menos afetados pelo álcool e acabam consumindo mais.
Agora, isso não significa que pessoas que sentem menos esses efeitos do álcool deveriam ser permitidas a, por exemplo, dirigir carros porque o álcool tem muitos outros efeitos sobre o corpo e o cérebro. Elas ainda terão o julgamento afetado e o tempo de reação reduzido, mesmo que pareçam melhores.

Fonte:http://www.cerebromelhor.com.br/noticias


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Estimule os hemisférios cerebrais: DICAS básicas

Qual o resultado do inventário do post anterior?

Se você tem uma tendência muito maior para um hemisfério do que do outro e isso pode atrapalhar sua rotina, vamos à algumas dicas básicas para estimular os hemisférios cerebrais.

Mas o que dificulta minha vida ser muito mais HD?


Você pode se deixar levar pelo mundo das ideias, dos sonhos e não conseguir concretizar suas metas, suas ações programadas. Você pode reagir ao mundo de forma muito emocional e isso diminuir a credibilidade das pessoas nas suas argumentações, nas suas tomadas de decisão...

E a predominância do HE pode ser ruim?

Pode. Você pode ser considerado frio e as pessoas optarem por se afastar de você...
Você pode ser considerado calculista, robotizado, grosseiro...

O ideal é sempre o equilíbrio!!!!
Usar o cérebro de forma a equilibrar ideias e realizações, manter o mundo dos sonhos e o das concretizações em conjunto.
O equilíbrio leva a Inteligência Emocional (IE), ou seja, ver o mundo com olhar prático, conciso, mas sensível, leve...

Então vamos aos exercícios:


HE
1. Brinque com jogos que envolvam palavras.
2. Alterne o gênero das suas leituras.
3. Aprenda ou reaprenda uma língua estrangeira.
4. Escreva suas memórias.
5. Mantenha um diário em suas viagens de férias.
6. Faça palavras cruzadas.
7. Participe de jogos que envolvam estratégia e lógica, como xadrez.
8. Aprenda um novo programa de computador.
9. Dispute jogos de baralho.
10. Pesquise tópicos interessantes ou controvertidos na internet.

HD
1. Use canetas coloridas e papeletas adesivas como marcadores visuais para coisas que deseja lembrar.
2. Escolha um cômodo de sua casa e imagine formas criativas de fazer uma remodelação.
3. Colecione objetos que lhe interessam (conchas, selos...).
4. Faça jogos de desenhos como o cubo mágico, labirintos, dominós...
5. Crie colagens usando diferentes materiais de cada vez (como tecidos diversos, sementes para pássaros, papel de seda colorido...).
6. Jogue videogames.
7. Faça um curso de improvisação para atores.
8. Escreva histórias simples para crianças e ilustre-as depois, como um livro.
9. Escolha um passatempo que demande trabalho manual como costura, pintura, aeromodelismo...
10. Assista aulas de História da Arte.

Fonte: Deixe seu cérebro em forma – Exercícios especiais para melhorar a memória e aumentar a agilidade mental. Corinne L. Gediman e Francis M. Crinella, Ph.D. Editora Sextante.

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Qual o lado dominante do meu cérebro?



Os cientistas e os profissionais da saúde estão alertando sobre a necessidade de cuidarmos da saúde cerebral.
A prevenção é fundamental, já que o cérebro demora mais na regeneração dos neurônios.
Vamos trabalhar este ano em várias vertentes que auxiliam nessa prevenção. Iniciaremos por um instrumento para conhecer melhor nosso cérebro.


Saber qual dos dois hemisférios cerebrais é o dominante nos ajuda de várias formas, como por exemplo, escolher a carreira afinada com pontos fortes das nossas habilidades naturais e modo de pensar. Podemos personalizar nosso trabalho e ambiente de aprendizagem para que se adaptem às nossas formas preferidas de estudar e pensar.
Vamos nos conhecer mais!

INVENTÁRIO DE DOMINÂNCIA HEMISFÉRICA

Para cada item, desenhe um círculo em torno da letra a ou b, de acordo com a que mais se aproximar da sua preferência. Você pode escolher a ou b, mas não as duas opções. Em caso de dúvida, pense em qual seria sua resposta se a situação descrita envolvesse estresse ou fosse difícil ou nova.

1. Você geralmente chega atrasado à aula ou a outro compromisso?
a. Sim b. Não

2. Ao fazer uma prova, prefere perguntas...
a. Objetivas (de múltipla escolha, verdadeiro/falso, comparativas)
b. Subjetivas (de discussão ou redação)

3. Quando toma decisões...
a. Age intuitivamente, sem pensar muito.
b. Pesa cuidadosamente cada opção.

4. Quando relata um fato a um amigo...
a. Vai direto à questão principal e depois dá os detalhes.
b. Conta muitos detalhes antes de revelar a conclusão.

5. Você tem um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar?
a. Sim b. Não

6. Quando enfrenta um grande desafio na vida, fica... a.Estimulado
b.Nervoso

7. Seu estilo de trabalho é assim:
a. Você se concentra numa tarefa de cada vez até terminá-la.
b. Em geral faz malabarismo com várias coisas ao mesmo tempo.

8. Sabe dizer aproximadamente quanto tempo se passou sem um relógio?
a. Sim b. Não

9. Qual destas duas disciplinas você tem mais facilidade para entender?
a.Álgebra b.Geometria

10. Para você é mais fácil se lembrar de...
a.Nomes
b.Rostos

11. Ao aprender sobre um novo equipamento, você...
a. Salta sobre ele e o põe para funcionar (o manual é o último recurso).
b. Lê cuidadosamente o manual de instruções antes de começar.

12. Quando alguém está falando, você reage...
a. Ao que é dito (palavras).
b. A como é dito (tom, tempo, volume, emoção).

13. Gesticula enquanto fala?
a. Poucos gestos (raramente usa as mãos enquanto fala).
b. Muitos gestos (não saberia falar com as mãos atadas).

14. Como é sua área de trabalho?
a. Arrumada e organizada.
b. Abarrotada de coisas das quais pode vir a precisar.

15. Quando pedem sua opinião você...
a. Diz logo o que lhe passa pela cabeça.
b. Pensa antes de falar.

16. Você pensa melhor...
a. Sentado à mesa de trabalho.
b. Andando ou deitado.

17. Quando lê uma revista, você...
a. Salta para o que parece mais interessante.
b. Começa na primeira página e lê as matérias na sequência.

18. Quando vai às comprar e vê algo que deseja adquirir, você...
a. Poupa até ter dinheiro.
b. Debita no cartão de crédito.

19. Ao pendurar um quadro na parede, você...
a. Mede com cuidado para garantir que fique centrado e reto.
b. Coloca onde parece certo e corrige depois se necessário.

Análise:

Preferências do HE do cérebro: 1b, 2a, 3b, 4b, 5a, 6b, 7a, 8a, 9a, 10a, 11b, 12a, 13a, 14a, 15b, 16a, 17b, 18a, 19a.
Preferências do HD do cérebro: 1a, 2b, 3a, 4a, 5b, 6a, 7b, 8b, 9b, 10b, 11a, 12b, 13b, 14b, 15a, 16b, 17a, 18b, 19b.

Fonte: Deixe seu cérebro em forma – Exercícios especiais para melhorar a memória e aumentar a agilidade mental. Corinne L. Gediman e Francis M. Crinella, Ph.D. Editora Sextante.


Logo postaremos dicas para deixar o cérebro em forma.
Muitas...

E se você quiser contribuir mande dicas de experiências suas ou de pessoas conhecidas!

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USO DE MACONHA E TRANSTORNOS MENTAIS EM JOVENS

O uso da maconha aumentou significativamente no início dos anos 90, com isso, muitos jovens de países desenvolvidos como: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Nova Zelândia e Austrália, passaram a utilizar a maconha recreacionalmente sob o argumento de que esta "não faz mal". Apesar da alta prevalência do uso da maconha, ainda persistem dúvidas quanto suas consequências físicas e psicológicas. Há evidências clínicas de que o cannabis tem uma forte associação com transtornos mentais. O consumo intenso da maconha parece desencadear episódios psicóticos e em alguns casos, desencadear quadros psicóticos persistentes. Há também evidências de um aumento da associação entre uso de cannabis e transtornos depressivos e ansiosos. Os usuários crônicos de maconha referem, com frequência, altos níveis de ansiedade, depressão, fatiga e desmotivação. Permanecem algumas perguntas quanto a associação do cannabis aos transtornos depressivos e ansiosos, assim como, em relação ao mecanismo implicado. Sintomas depressivos ou ansiosos pré-existentes fariam com que o indivíduo utilizasse o cannabis como forma de amenizar estes sintomas? O uso de maconha é mais comum em indivíduos com histórico de dificuldades sociais, problemas familiares ou outras características particulares (fatores que aumentam o risco para transtornos mentais)? O cannabis, por si só, predisporia ao risco de depressão e ansiedade? No presente trabalho foram avaliados os riscos para o desenvolvimento de depressão e ansiedade associado ao uso de cannabis na adolescência. O estudo se apoiou, especificamente, em 3 questões: 1. O uso de cannabis na adolescência predispõe ao desenvolvimento de sintomas ansiosos e depressivos em adultos jovens? 2. Os sintomas depressivos e ansiosos presentes na adolescência poderiam levar ao uso de cannabis em adultos jovens? 3. O uso de maconha pode ser justificado por antecedentes familiares ou uso de outras substâncias? Entre agosto de 1992 e dezembro de 1998 foi realizado um estudo de coorte em adolescentes australianos, ou seja, os jovens foram acompanhados ao longo do tempo e observados quanto ao aparecimento de sintomas depressivos ou ansiosos ou uso de cannabis. A coorte foi constituída de 2 grupos de alunos e conduzida em 7 etapas. Os dois grupos foram selecionados randomicamente (aleatoriamente) de 44 escolas, tanto católicas, particulares ou públicas, com um total de 60.905 alunos. Uma classe de cada escola entrou para o estudo no 9º ano escolar (etapa 1) e após 6 meses, uma classe de cada escola entrou para o estudo no 10º ano escolar (etapa 2). Os participantes foram reavaliados semestralmente nos próximos 2 anos (etapas 3, 4, 5 e 6) com uma reavaliação final 3 anos após a conclusão escolar (etapa 7). Da 1ª à 6ª etapa, os participantes responderam questionários de autoavaliação e àqueles que faltaram no dia da avaliação foram entrevistados por telefone. A 7ª etapa de coleta de dados foi realizada por telefone com base em questionários computadorizados. De um total de 2032 estudantes, 1947 (95,8%) participou do estudo pelo menos uma vez nas primeiras 6 etapas. Na 7ª etapa, foram entrevistados 1601 adultos jovens de abril a dezembro de 1998. As razões para não completar o questionário foram: • Recusas - 152 • Perda de contato - 192 • Falecimento - 2 A idade média na etapa 1 foi de 14,5 anos e na etapa 7 foi de 20.6. Dos 1601 participantes na última etapa, 1130 (71%) continuavam residindo na casa dos pais, 429 (27%) morando com outros, e 42 (3%) morando sozinhos, 1345 indivíduos (82%) completaram o último na escolar e 1355 (85%) iniciaram faculdade. No Brasil, os índices de conclusão do ensino médio são bem menores, assim como, o número de jovens que ingressam nas universidades. Dada a dificuldade em se conseguir uma vaga nas instituições públicas e às mensalidade abusivas das faculdades particulares, muitos seguem diretamente para o mercado de trabalho para ocupar cargos de menor qualificação e remuneração. Instrumentos utilizados no estudo O CIS-R (Computerised Revised Clinical Interview) foi utilizado para avaliar sintomas depressivos e ansiosos em cada etapa do estudo. Este instrumento é amplamente utilizado em estudos populacionais, e permite avaliar frequência, persistência e gravidade dos sintomas psiquiátricos. A obtenção de um escore >= a 12 definiu estado misto depressivo e ansioso, ou seja, não é um escore suficiente para se determinar um transtorno depressivo maior nem transtorno ansioso, porém suficiente para iniciar uma intervenção clínica. O uso de cannabis foi avaliado nos últimos doze meses da 1ª a 6ª etapa, na 7ª etapa, o uso de cannabis foi avaliado nos últimos seis meses, o que permitiu uma classificação nunca antes utilizada: • Nunca utilizou • Utilizou menos de uma vez por semana • Utilizou pelo menos uma vez por semana • Uso diário (cinco ou mais dias por semana) • Início após a 6ª etapa Foram também avaliados uso de álcool, tabaco e outras drogas ilícitas (incluindo ecstasy, heroína, LSD e esteróides). O comportamento antissocial foi avaliado utilizando-se itens da escala de delinquência. Resultados • 71 (9,7%) homens e 188 (22%) mulheres referiram depressão e ansiedade enquanto adultos jovens. • 60% dos homens e 52% das mulheres referiram ter utilizado maconha pelo menos uma vez na vida (3/4 destes utilizaram pela 1a. vez na adolescência). • 20% dos homens e 8% das mulheres referiram fumar maconha semanalmente, sendo que 10% dos homens e 4% das mulheres jovens utilizavam a droga diariamente. Cannabis e depressão em adultos jovens • A prevalência de depressão e ansiedade aumentaram com a persistência do uso do cannabis, mas este padrão foi mais evidente no sexo feminino. • Houve uma interação significativa entre sexo e uso diário de maconha, as mulheres jovens que utilizaram cannabis diariamente apresentaram 5 vezes mais transtornos depressivos e ansiosos do que mulheres não usuárias de maconha. Uso de Cannabis na adolescência e depressão em adultos jovens Mulheres adolescentes que fizeram uso diário de cannabis apresentaram quatro vezes mais depressão e ansiedade na vida adulta. Quando este uso foi semanal a chance foi duas vezes maior. A interação entre sexo e uso semanal ou mais frequente foi significativo. Depressão na adolescência e uso de cannabis em adultos jovens Transtornos depressivos e ansiosos na adolescência não demonstraram aumentar a chance de uso de cannabis na vida adulta. Discussão Aproximadamente 60% dos alunos australianos do ensino médio experimentou ou utilizou cannabis recreacionalmente até o início da vida adulta. Durante a vida adulta, aproximadamente 7% da amostra continuou fumando maconha diariamente e as mulheres adultas jovens usuárias de maconha apresentaram índices de depressão e ansiedade cinco vezes maior do que mulheres não usuárias. O uso semanal de cannabis em adolescentes do sexo feminino aumentou em duas vezes a chance de desenvolver depressão ou ansiedade no início da vida adulta, enquanto que o uso diário na adolescência aumentou esta chance em quatro vezes. O diagnóstico de depressão na adolescência não esteve associado a um uso posterior de cannabis. Possíveis explicações para os altos índices de depressão e ansiedade encontrados nas mulheres jovens que utilizaram cannabis incluem: 1. Características individuais que predispõe tanto depressão quanto ansiedade. 2. A droga é utilizada como uma tentativa de se diminuir os sintomas depressivos pré-existentes. 3. Sintomas depressivos ou ansiosos aparecem como efeitos adversos da maconha sobre o sistema nervosos central. No presente estudo, a associação entre depressão e ansiedade e uso de cannabis persistiu mesmo após o ajuste estatístico para uso concomitante de álcool, tabaco e outras substâncias ilícitas. Muito embora o cannabis tenha sido utilizado para diminuir ou amenizar sintomas depressivos, não houve qualquer relação entre transtornos depressivos e ansiosos na adolescência e uso posterior de maconha. Foram testados vários modelos estatísticos neste estudo e todos demonstraram que o uso frequente de cannabis na adolescência aumenta o risco de desenvolver depressão e ansiedade posteriormente. O uso de cannabis em jovens continua sendo um tema controverso, além do que necessitamos de mais estudos na área que sustentem uma política de saúde mental racional. Os achados deste estudo evidenciam que o uso frequente de cannabis pode estar associado a efeitos deletérios na saúde mental além do risco de uma manifestação psicótica. Estratégias que reduzam o uso frequente de cannabis poderiam reduzir os índices de transtornos mentais em jovens, além de atenuar consequências sociais como prejuízo educacional, desemprego e criminalidade. Fonte: Álcool e Drogas sem Distorção http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=167&msg=Uso%20de%20maconha%20e%20transtornos%20mentais%20em%20jovens

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Perdão

Para complementar a matéria sobre perdão realizada em parceria com o programa Vida e saúde, resolvi colocar uma reflexão mais completa. Perdão é um processo mental que nos liberta de ressentimentos, mágoas, sentimentos de raiva e tristeza que temos em relação ao outro e em relação a nós mesmos. A maioria das vezes as pessoas nem pensam em perdoar, pois confundem o que é o perdão. Pensam em submissão, em humilhação... Mas perdoar está intimamente ligado a humildade, desprendimento, desapego. O perdão psicológico é uma ferramenta de desprendimento e de transformação. Em primeiro lugar precisamos mudar nosso olhar para o mundo e pessoas. Mudar crenças para não criar expectativa em relação aos demais, para não julgar, para focar no momento presente e em nossas próprias vidas. Precisamos realmente querer ser protagonista de nossa história, da nossa vida e, principalmente, parar de culpar os outros, de assumir o papel de vítima. Nutrir emoções negativas, destrutivas é uma escolha. Ao cultivar a resiliência damos o primeiro passo para auxiliar na mudança de comportamento necessária, auxiliar a manter a persistência e determinação necessárias. Ao escolher aproveitarmos o melhor de nós e dos demais promovemos o segundo passo e se, ao invés de culpar e criticar os demais, nos voltarmos para uma metamorfose contínua em nós mesmos, sempre para melhoria, aí a estrada se configura e conseguiremos a cada passo uma aprendizagem transformadora. Mas o processo que precisamos incentivar e vivenciar em nós não é mágico, precisa de vontade para iniciar e de persistência. Fica uma dica: O personagem Mike do filme Universidade Monstros é um exemplo engraçado de resiliência, determinação e persistência. Vale a pena refletir com esse monstrinho agradável.

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Cérebro X religião X depressão

Pessoas religiosas têm cérebro mais ‘espesso’ e maior proteção contra a depressão Pesquisadores da Universidade de Columbia descobriram que a crença na espiritualidade pode criar no córtex uma barreira física contra a doença LONDRES - Pessoas religiosas ou que têm alguma crença na espiritualidade têm cérebros mais ‘espessos’, segundo um novo estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Os pesquisadores estudaram pessoas com histórico familiar de depressão e descobriram que, nas religiosas, o córtex, camada externa do cérebro, era mais espesso que em pessoas não religiosas. Esse espessamento relacionado à religião, segundo eles, pode oferecer proteção contra a doença. - Nossas crenças e nossos humores são refletidos no cérebro, e com novas técnicas de imagem já é possível observá-los - disse à Reuters Health Myrna Weissman, professora de psiquiatria e epidemiologia da Universidade de Columbia. - O cérebro é um órgão fantástico. Não só nos controla, mas é controlado por nossos humores. Enquanto o estudo sugere uma relação entre a densidade do cérebro e espiritualidade, não se pode dizer que o espessamento cause a religiosidade nas pessoas, observaram os pesquisadores na revista “JAMA Psychiatry”. Mas deve servir para dar pistas, entretanto, de que ser religioso pode aumentar a resiliência do cérebro contra a depressão de forma física. Antes deste estudo, os pesquisadores já tinham descoberto que pessoas que se diziam religiosas tinham menos risco de entrar em depressão, e que pessoas com maior propensão à doença tinham o córtex mais fino comparadas às que tinham menor risco. Neste estudo os pesquisadores perguntaram duas vezes a 103 adultos com idades entre 18 e 54 anos o quão importante eram, para eles, religião e espiritualidade, e com que frequência eles tinham ido a missas, cultos, e outras reuniões religiosas em cinco anos. Além das entrevistas, imagens dos cérebros desses voluntários foram observadas para analisar a espessura de seus córtex. Todos os participantes eram filhos ou netos de pessoas que já tinham participado de um estudo anterior sobre depressão. Os pesquisadores descobriram que a importância da religião ou espiritualidade de um indivíduo - mas não a frequência às reuniões religiosas - estava relacionada ao córtex mais espesso. O link foi mais forte entre aqueles com alto risco de depressão. - O que estamos fazendo agora é olhar para a estabilidade do estudo - disse Weissman, que também é chefe do Departamento de Epidemiologia Clínica Genética do Instituto Psiquiátrico do Estado de Nova York. A equipe da pesquisadora está tomando mais imagens dos cérebros dos participantes para ver se o tamanho do córtex muda com sua espiritualidade. - Esta é uma maneira de replicar e validar os resultados - explicou. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/pessoas-religiosas-tem-cerebro-mais-espesso-maior-protecao-contra-depressao-11187248#ixzz2qHENEtZd © 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

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Cérebro aprende pelo afeto e pela emoção

Neurociência na aprendizagem escolar é um tema que muito tem a ver com o nosso cotidiano da sala de aula. Através de uma abordagem conceitual para essa fundamentação neurocientífica, o cérebro se torna na atualidade um mediador importante para o conhecimento do professor, educador e pais reconhecerem potencialidades e até mesmo dificuldades no aprender. Aprendemos com a cognição, mas sem dúvida alguma, aprendemos pela emoção, o desafio é unir conteúdos coerentes, desejos, curiosidades e afetos para uma prazerosa aprendizagem. (Marta Relvas) O cérebro é provavelmente o órgão mais fascinante do corpo humano. Ele controla tudo, da respiração até nossas emoções e inclusive nosso aprendizado. E para o professor, conhecimentos básicos de neurociência são essenciais para seu trabalho, já que seu objetivo é proporcionar aprendizagem a seus estudantes e, de preferência, da forma mais otimizada possível. A seguir estão alguns conceitos, dicas e curiosidades que serão extremamente úteis na hora de planejar suas aulas. Relação entre memória e aprendizagem Um homem sem memória é um homem sem história. A memória é o brinquedo da aprendizagem. Se você está lendo esse artigo agora, ouvindo ruídos, sentindo cheiros... enfim é por que você possui seus sistemas biológicos integrados ao centro do cérebro, que recebe, interpreta e responde aos estímulos provocados dos ambientes, e sem dúvida envolvidos pelas memórias construídas ao longo de nossas existências. A aprendizagem é um “mix” de memória, atenção, concentração, interesses, desejos, estímulos intrínsecos (neurotransmissores/hormônios) e extrínsecos (informações externas do ambiente) que permeiam a mente e o cérebro humano. Quando mais aprendemos mais conexões neurais formamos... A plasticidade cerebral é a capacidade do sistema nervoso, alterar o funcionamento do sistema motor e perceptivo baseado em mudanças no ambiente, através da conexão e (re) conexão das sinapses nervosas, organizando e (re) organizando as informações dos estímulos motores e sensitivos, sendo controladas por grupos especiais de neurônios (células glias). Somos o que vivenciamos, experimentamos e lembramos Aprende-se com o cérebro, e todas as ações perpassam como um filme na máquina fotográfica, ou comparando a um hardware, onde vários softwares são “rodados” por meio de impulsos elétricos, e pela centelha dos afetos ou desafetos existentes e recebidos ao longo de nossas vidas. O cérebro sozinho não possui função nenhuma, ele só estabelece um funcionamento quando em conjunto com outros sistemas que se interconectam, recebem e respondem aos estímulos para realizar um potencial de atividades elétricas e químicas. A forma de aprender está relacionada ao recebimento de estímulos que captamos pelos nossos sentidos, esses nossos fiéis escudeiros e selecionadores de estímulos chamados canais sensoriais. Esses estímulos conhecidos como informações (som, visão, tato, gustação, olfação) chegam ao tálamo que é uma estrutura no cérebro que tem a função de receber esses estímulos e reenviá-los para áreas específicas que são responsáveis na elaboração, decodificação e associação dessas informações. O tálamo funciona como um “aeroporto” e junto com o hipotálamo, as amígdalas cerebrais (responsável pela emoção), e o hipocampo (responsável pela memória de longo prazo), promovem as lembranças e a aprendizagem significativa. A aula deverá ser reflexiva e não reprodutiva. O estudante ao estar na sala de aula, apenas assiste aula, o cérebro necessita de desafios coerentes, interação, participação sempre. Por isso, o professor deverá ser um fazedor, instigador de curiosidades. O cérebro é muito mais “fofoqueiro” e adora novidades. Com isso, torna-se fundamental que o ritmo da aula seja sempre emoldurada por desafios e afetividades. Aprender é promover novas conexões neurais, por isso sempre será necessário realizar um “up grade” dos nossos neurônios para evitar o “empobrecimento” da qualidade dos nossos pensamentos e atitudes. Portanto, o educador ético é aquele que está disponível, mas não exigir de seu estudante uma única maneira de posicionar-se, igual à sua, mas apontar caminhos possíveis, permitindo assim o estudante ocupar-se do seu ritmo de aprendizagem e desenvolvimento. Por isso, concluo que o educador não deve ser o representante da verdade absoluta para seu estudante, mas um incentivador de diversas possibilidades e potencialidades, e considerando que o cérebro não é um sistema fechado, mas um sistema aberto de possibilidades. Referências Relvas, Marta Pires. Neurociência e Educação, gêneros e potencialidades na sala de aula. Rio de Janeiro, 2ª ed. WAK Editora, 2010. Relvas, Marta Pires. Fundamentos Biológicos da Educação – Despertando Inteligências e Afetividade no processo da Aprendizagem. Rio de Janeiro, 5ª edição. WAK Editora, 2010. Vya Estelar - Neurociência & Aprendizagem - Cérebro aprende pelo afeto e emoção www2.uol.com.br

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