Como ser mãe é bom para o cérebro

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Dia das Mães nos faz lembrar daquelas pessoas especiais que dedicaram boa parte da sua vida para nos criar. Mas, todo esse tempo investido nos bebês não é em vão, pois estudos científicos indicam que o crescimento do cérebro dos bebês está diretamente associado à quantidade de tempo e energia que as mães dedicam aos seus filhos. E não são somente os bebês que se beneficiam... A maternidade traz muitas mudanças para a vida de uma família, mas você sabia que também pode trazer mudanças para o cérebro das mães? Vários estudos sugerem que a gravidez pode estimular a criação de novas conexões nervosas, melhorando o aprendizado e até a memória. Durante a gravidez, o nível de hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio, dá um salto e se mantém elevado. Estudos anteriores indicam que esses hormônios promovem o aumento significativo do número de dendritos, aquela parte do neurônio responsável pela conexão com outro neurônio, melhorando a comunicação no cérebro. Para estudar se esse efeito poderia ter influência na vida cotidiana, pesquisadores montaram uma experiência utilizando ratas fêmeas como cobaias. As ratas eram colocadas num labirinto e cronometrava-se o tempo que levavam para encontrar comida. Comparando a velocidade das ratas grávidas com as não grávidas, eles descobriram que as grávidas eram quase três vezes mais rápidas. Já, outro estudo queria entender o que leva alguns animais a terem cérebros maiores. Foram analisadas 128 espécies de mamíferos, como os gorilas, elefantes, baleias, e também os humanos, comparando dados estatísticos relativos ao tamanho do corpo e do cérebro, investimento maternal e outras variáveis referentes ao ciclo de vida. Descobriu-se que o crescimento do cérebro está mais diretamente associado ao investimento maternal, ou seja, o tempo que a mãe carrega seu filho na barriga durante a gravidez, somado ao tempo que ela continua a amamentá-lo. O estudo demonstra que o tempo de gestação determina o tamanho do cérebro no nascimento e o período de amamentação decide o crescimento do cérebro após o nascimento. Isso ajuda a explicar porque os humanos necessitam de um longo período de dependência maternal, considerando que o período de gestação é de 9 meses e o de amamentação de até 3 anos, pois requer tempo para o cérebro crescer a enormes 1,3 litros. Como comparação, uma espécie de cervo que possui um peso corporal semelhante ao dos humanos, porém gestação de 7 meses e amamentação de 6 meses, possui um cérebro de apenas 0,22 litros, seis vezes menor que o cérebro humano. Postado em: Cérebro melhor

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