Ativando nossos dragões!

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Nesta etapa ativamos o simbolismo que nos remete
à infância e aos contos de fadas, aos dragões, misteriosas
criaturas que suscitam o medo no ocidente e a sabedoria
no oriente. Os dragões sempre exerceram um fascínio nas
diferentes culturas, nas diferentes épocas. Na tradição celta,
o dragão é um possante símbolo protetor, na simbologia,
o dragão é o guardião dos tesouros ocultos e dos poderes
adormecidos da mente...
A nossa simbologia evoca a força dos dragões na sua
forma positiva, como na filosofia oriental, onde eles são o símbolo milenar da sabedoria e transformação, associados ao conhecimento e à energia primordial.
Os dragões aqui representam nossa energia para entrar em contato com as profundezas de nosso ser e ativar o lado positivo, ativar tudo o que nos faz bem, trazer de volta nossa criança interna e nos conectar com o novo ser saudável, produto desta metamorfose.
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Dragão : Resiliência

Na psicologia, o conceito de resiliência é utilizado com menção à superação de crises e adversidades enfrentadas por indivíduos, grupos e famílias. A resiliência não é considerada um traço fixo e sim uma habilidade relativa que varia de acordo com as circunstâncias, seja de
cunho ambiental ou constitucional. Ela pode estar presente numa determinada situação, ou numa determinada época, e não, necessariamente, por toda a vida da pessoa.
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Uma história real de resiliência, próxima de nossa realidade é a vida de Roberto Vasconcellos, hoje conhecido como Roberto Vascon, empresário e designer de bolsas e sapatos. Roberto veio de família humilde, andava descalço, morava na favela, tinha quatro irmãos e mãe viúva. Começou
com cinco anos a trabalhar vendendo tempero e ferro-velho no interior de Minas Gerais. Aos doze anos (após a morte do pai que era alcoólatra) foi viver nas ruas da capital mineira, um dia, sentado em uma praça, conheceu um senhor e uma moça. O senhor era diretor do Teatro Municipal e ela a primeira bailarina. Roberto foi aprender ballet clássico no Teatro Municipal(com autorização da mãe, por ser menor). Passados alguns anos, ele decidiu que iria morar no Rio de Janeiro. Trabalhando como limpador de carros nas ruas do subúrbio carioca, novas experiências foram adquiridas.
Entre um trabalho e outro, foi vendedor de macaquinhos de pelúcia nos sinais, vendedor de móveis e, em seguida, de loja fashion masculina. Considerado o melhor vendedor da loja ele só não conseguia vender para os estrangeiros por desconhecer a língua inglesa. Resolveu ir para Nova York e em 1988 começou uma nova etapa. Vivendo como homeless (sem teto) em pleno Central Park, vendia “pets”, varria a neve. Devido à simpatia foi contratado como funcionário
de uma loja. Um dia, sonhou com bolsas voando e comprou linha, couro e agulha, começando a confecção manual de bolsas. A primeira a descobrir as bolsas foi uma jornalista do New York Times, do Caderno de Variedades. Roberto vendia as bolsas coloridas em pé, em pleno Central Park. Ela comprou todas as bolsas. Roberto alugou uma máquina de costura para fabricar um número maior de bolsas e expandiu o negócio. O diretor de um grupo japonês comprou a marca
Roberto Vascon, e tempos depois, a empresa faliu e Roberto Vascon readquiriu a marca. Hoje Roberto é empresário, tem uma fábrica de bolsas e sapatos em Belo Horizonte, que são comercializadas em Nova York. Os produtos são todos personalizados e feitos à mão.
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Um agradecimento especial a Roberto Vascon e Felipe Sander por terem contribuído com a obra.
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Algumas atitudes propiciam o aumento da capacidade de resiliência, tais como:

♥ Estimular métodos de relaxamento e meditação em sua vida.
♥ Praticar algum tipo de exercício físico para aumentar endorfinas.
♥ Manter sua casa e o ambiente arrumados, bem como a convivência harmoniosa para ter um
“porto seguro” ao chegar em casa e buscar resgatar sua energia para o dia seguinte.
♥ Ser mais otimista e arriscar-se mais.
♥ Cultivar a criança interna.

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Tem mais dicas, exercícios e contos de todos os dragões!

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