As Organizações na Era de Ultron

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Vivencio diariamente o aumento de velocidade e intensidade das eternas mudanças na vida de pessoas e organizações, bem como, a luta interna das mesmas para não adoecerem frente a essa realidade. Assim, quando assisti ao filme Os Vingadores 2: A Era de Ultron, me percebi traçando comparações entre o nosso mundo organizacional e a realidade daquele contexto.
Quem gosta de manter a vida impregnada pela sua “criança interna” e admira a criatividade de Stanley Martin Lieber, mais conhecido como Stan Lee, responsável pelo entretenimento de diversas gerações, não pode perder o filme, que é rico em mensagens construtivas no campo do comportamento humano e das relações. Mensagens fundamentais de convivência, de formação de times apesar de personalidades de diferenças profundas, complexas e, muitas, doentias. Mas, assim é nosso cotidiano...
Para quem não conhece a história: na intenção de proteger o nosso planeta, Tony Stark (Homem de Ferro) busca construir uma inteligência artificial superdesenvolvida capaz de proteger a Terra de qualquer e ameaça, aliando-se a Bruce Baner (Hulk). Porém falha, propiciando o nascimento de Ultron, que, de posse de um corpo metálico quase indestrutível, de uma personalidade excêntrica como a de seus criadores, começa uma ação devastadora com um plano maligno de dominação global e de aniquilação dos Vingadores. Articulado, inteligente e irredutível nas suas opiniões, Ultron, em meio a toda a sua racionalidade e inconsequência ainda demonstra resquícios de emoção e sarcasmo.
Para os que não conhecem os heróis que protagonizaram o Vingadores 2, lá vai uma ajudinha.
CAPITÃO AMÉRICA: Depois que um programa Supersoldado ultrassecreto transformou o Steve Rogers no heroico Capitão América, suas façanhas na 2ª Guerra Mundial o tornaram uma lenda viva. Mas sofreu um acidente no Ártico durante sua missão final, que o fez despertar nos dias atuais passando décadas na tundra congelada. Sozinho em um mundo moderno que ele mal reconhece, resolve aceitar o convite do Coronel Nick Fury, diretor da agência internacional que mantém a paz, S.H.I.E.L.D., para ajudar a salvar o mundo novamente, fazendo parte do time dos Vingadores.
HOMEM DE FERRO: Este gênio excêntrico, bilionário, playboy e filantropo, Tony Stark, o super-herói dentro da armadura conhecido como Homem de Ferro, também é convidado a fazer parte do time dos Vingadores. Com seu perfil de herói adolescente, individualista e narcisista, necessita de mudanças para poder compor a equipe e ajudar a transformá-la numa equipe de alta performance.
THOR - O Deus do Trovão: Um príncipe arrogante, intempestivo, da distante terra de Asgard, que foi banido e enviado para a Terra depois que seu comportamento irresponsável ameaçou sua terra natal. No seu exílio, aprendeu a ser humilde e ajudou a salvar seus novos amigos da destruidora ameaça enviada por Loki, seu irmão mais velho, o que lhe valeu a remissão e recebeu de volta Asgard como herói. Empunhando Mjolnir, um lendário martelo dotado de imenso poder, vem para a Terra, também convidado para o time dos Vingadores.
HULK: Depois de uma experiência mal sucedida com radiação gama, o amigável cientista Dr. Bruce Banner, quando irritado ou provocado, ele se transforma no incontrolável Hulk. Por isso o Dr. Banner opta por viver uma vida pacata em locais remotos do mundo, trabalhando no tratamento de pessoas doentes e ajudando aos pobres. Porém, é também recrutado pelo coronel Nick Fury, pois este busca aliar a força de Hulk e o conhecimento de Banner ao grupo que está formando.
GAVIÃO ARQUEIRO: Um dos principais agentes de elite da S.H.I.E.L.D., Clint Barton é o mais exímio atirador existente em toda a Terra. O Gavião Arqueiro dispara, com perfeita precisão, seu arsenal de flechas personalizadas, específicas para uma série de situações.
VIÚVA NEGRA: A agente Natasha Romanoff, da S.H.I.E.L.D., é uma das maiores espiãs do mundo e assassina habilidosa. Armada com um extenso arsenal de armas especializadas, assim como um vasto repertório em artes marciais, se torna indispensável na composição de um time invencível.
Mas o que esse time tem de comum com nosso cotidiano nas organizações?
Tudo! E neste filme especificamente, muito mais, pois os heróis mostram seus pontos fracos do ponto de vista emocional.
Assim como na nossa vida, no filme, existe um sentimento de urgência onde se sente que a qualquer momento um dos heróis pode falhar, pode ser morto, pode ser derrotado e que a união de todos, os esforços conjuntos, a soma de inteligências é que faz diferença, apesar das diferenças e divergências, das desavenças.
A grande diferença desse time é que, por uma meta maior convergente eles superam as guerras dos egos e as divergências. Eles não se vitimizam ou deixam que o orgulho fale mais alto do que a responsabilidade para com a “organização”, para com o time ou para com eles mesmos frente à missão de vida. Mesmo não sendo super-heróis podemos adotar esses valores de convivência, de persistência, de humildade, que o time dos Avengers nos mostra. Mesmo com individualidades excêntricas, doentias, problemáticas, se os valores forem consistentes, se a paixão pela empresa, pela vida e por si for grande...
Quem não tem um colega, ou mesmo quem não se identifica com algumas características desses heróis: sarcasmo, medo, insegurança, frustração, conservadorismo, irreverência, impulsividade, paixão, ética, querer levar vantagem, arrogância, vazio, abandono, coragem, determinação, persistência...
Fundamental: não perder a essência da responsabilidade, da paixão maior por si e pela vida, sendo protagonista de sua história de sucesso.

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